HELLBLAZER - NAS RUAS DE LONDRES
Título: HELLBLAZER - NAS RUAS DE LONDRES (Devir)
- Edição especial
Autores: Jamie Delano, Neil Gaiman, Garth Ennis, Warren Ellis e
Brian Azzarello (roteiros) e John Ridgway, Dave McKean, David Lloyd, Peter
Snejbjerg, Frank Teran e Dave Taylor (desenhos).
Preço: R$ 37,50
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Maio de 2005.
Sinopse: Uma antologia de histórias de John Constantine que reúne
várias equipes criativas à frente do mago mais sacana e carismático dos
quadrinhos.
Positivo/Negativo: Para uma análise mais detalhada deste volume,
cada um dos sete tópicos abaixo é referente a uma história. Começando
pelo título da HQ, e depois a revista norte-americana em que saiu originalmente.
1. Indo com Tudo (Hellblazer # 3)
É uma boa trama. Não das melhores já feitas por Delano, mas o argumento
que envolve mercado financeiro, eleições e demônios é criativo e bem engendrado.
A crítica mordaz aos rumos do governo de Margaret Thatcher é outro ponto
bem pertinente.
Erros (a numeração abaixo se refere à pagina da história):
Pág. 10, quinto quadro: "o meu cigarro começa-me a saber a pêlo queimado".
O certo seria: "o meu cigarro começa a feder a pêlo queimado";
Pág. 15, terceiro quadro: "e gritam feito como doidos". Deveria ser utilizado
"feito" ou "como", não as duas palavras na mesma frase;
Pág. 20, segundo quadro: "não quero ganhar apenas estas eleições mas também
as próximas também". Não há a necessidade do "também" ao final da frase;
Pág. 21, terceiro quadro: "uma preferância pelo governo". O correto seria
"preferência".
2. Me Abrace (Hellblazer # 27)
Uma das histórias mais simples e tocantes já protagonizadas por Constantine.
A afinidade da dupla Gaiman e McKean resulta num singelo poema visual
sobre a condição humana nas grandes metrópoles.
Erros (a numeração se refere à pagina da história):
Pág. 7, terceiro quadro: "será que me pode me arranjar um cigarrinho".
Há um "me" a mais na frase.
3. Este é o Diário de Danny Drake (Hellblazer # 56)
Belo roteiro, que coloca o personagem às voltas com pactos com o demônio,
além de contar com a presença de Triskele, uma das principais servas d'O
Primeiro dos Caídos, o principal "vilão" da fase de Garth Ennis à frente
do título.
Erros (a numeração se refere à pagina da história):
Pág. 10, terceiro quadro: "é, uma festa vá me animar". O correto seria:
"é, uma festa vai me animar";
Pág. 23, primeiro quadro: "deixei o bebê com um mensagem". É "uma mensagem",
evidente.
4. E a Multidão Vai à Loucura! (Hellblazer # 77)
Aqui há a presença de inúmeros amigos de Constantine, que comparecem ao
seu... funeral!. Uma aventura despretensiosa e divertida.
Erros (a numeração se refere à pagina da história):
Pág. 8, segundo quadro: "ele não queria contar pra à namorada". Ou "pra"
ou "à", os dois juntos, não;
Pág. 15, terceiro quadro: "isso já nós sabemos". O correto seria: "isso
nós já sabemos".
5. Fechado (Hellblazer # 140)
Warren Ellis e Frank Teran realizam o momento mais fraco da compilação.
Tanto no roteiro quanto na arte.
6. A Primeira Vez (Vertigo Secret Files: Hellblazer)
Uma excelente trama curta, que mostra o "suposto" primeiro encontro de
Constantine com Nergal quando crianças!
Uma bela contribuição de Brian Azzarello e Dave Taylor.
Quanto à escolha das histórias do álbum, ficou faltando colocar uma da
fase roteirizada por Paul Jenkis, e também alguma de Garth Ennis que contasse
com a presença d'O Primeiro dos Caídos.
Sobre a edição da Devir: a capa, assim como o papel e as cores
são bonitos, mas o número de erros de português e digitação é muito alto.
Fica a dúvida se alguém revisou todo o material, pois sinceramente não
parece.
Espera-se bem mais de uma revista com preço de tabela a quase quarenta
reais.
Classificação: