HELLBOY: CONQUEROR WORM #1
Título: HELLBOY: CONQUEROR WORM #1 (Dark Horse Comics) - Mini-Série em 4 edições (Inédito no Brasil)
Autores: Mike Mignola (texto e desenhos) e Dave Stewart (cores)
Preço: U$ 2,99
Data de lançamento: Maio de 2001
Sinopse: A história começa na Áustria, no castelo Hunte, em 1939, onde os nazistas trabalham num estranho programa espacial. A intervenção de Lobster Johnson (Mignola já havia o apresentado em The Killer in my Skull, uma história do personagem, que foi backup em Hellboy: Box Full of Evil #1) e dos aliados impede que os seguidores de Hitler completem seu plano.
As conseqüências do trabalho dos nazistas só serão sentidas 61 anos depois, quando Hellboy e seus companheiros do Departamento de Pesquisa e Defesa Paranormal são chamados para resolver um mistério envolvendo o castelo Hunte e uma cápsula espacial nazista, que está retornando à Terra.
Participam da aventura Hellboy e Roger, o homúnculo que surgiu pela primeira vez em Wake the Dead (publicado no Brasil pela Mythos Editora com o título Hellboy: Despertar do Demônio), depois foi visto em Almost Colossus (por aqui, Hellboy: O Gigante Infernal, Mythos Editora), na qual se sacrifica para salvar Liz e, finalmente, volta a vida em Abe Sapien Versus Science, história backup de Hellboy: Box Full of Evil #2, ainda inédita em nossas bancas.
Hellboy carrega, a contragosto, um dispositivo para destruir Roger, caso ele se revele menos confiável do que parece.
Ambos são guiados por Laura, uma agente da polícia secreta austríaca, que os leva até o misterioso castelo Hunte, onde eles enfrentam nazistas, fantasmas e traições, e topam com Lobster Johnson e muitos outros mistérios.
Positivo/Negativo:
A arte de Mignola continua fantástica. É particularmente notável como o autor consegue retratar a paisagens das montanhas geladas da Áustria, apenas com poucos traços e áreas de sombras, mas ainda assim evocando, de maneira tão impressionante quanto uma fotografia, a beleza fria da região.
Outra característica interessante está no colorido, que foge das convenções atuais, optando por um colorido mais chapado, sem muitos efeitos, que acaba por dar ainda mais "clima" à história. As cores são, na maioria das vezes, pastéis, e utilizadas de maneira precisa.
Neste primeiro número, a trama ainda está um pouco confusa, e traz muitas referências a histórias anteriores do Hellboy, o que pode confundir alguns leitores.
Além disso, como já mencionei anteriormente, existe um pequeno erro na transcrição do poema Ligeia, de Edgar Allan Poe. Um detalhe que não prejudica em nada a história, mas que deve ser corrigido no encadernado.
Classificação: