HELLBOY: CONQUEROR WORM #2
Título: HELLBOY: CONQUEROR WORM #2 (Dark Horse Comics) - Mini-Série em 4 edições (Inédito no Brasil)
Autores: Mike Mignola (texto e desenhos) e Dave Stewart (cores)
Preço: U$ 2,99
Data de lançamento: Junho de 2001
Sinopse: Dando seqüência aos eventos iniciados no primeiro número, Hellboy se encontra aprisionado nas profundezas do castelo Hunte, depois de ter sido atacado por um gorila falante.
Ele se encontra diante de Herman von Klempt, um de seus velhos inimigos nazistas (visto pela última vez em Hellboy: Wake the Devil/Hellboy: Despertar do Demônio), e seu gorila de guerra, o Kriegsaffe 10.
Laura revela ser Inger von Klempt, neta de Herman von Klempt. Ela e seu avô discutem o passado e seus planos para o futuro. A traiçoeira mulher mata um estranho prisioneiro do castelo de seu avô.
Roger acorda no desfiladeiro, onde caiu na edição anterior, e se encontra com Lobster Johnson. Ambos partem para o castelo, para ajudar Hellboy. No caminho, Johnson faz revelações do projeto nazista para Roger.
Eles encontram um antigo laboratório, onde os nazistas realizavam estranhas experiências. São obrigados a enfrentar esta nova ameaça e, no final, Roger salva a situação, acabando com seus inimigos e com toda a energia do castelo, frustrando, sem saber, os planos de von Klempt.
O prisioneiro que Laura aparentemente assassinou, se revela muito mais do que se poderia imaginar e conta a Hellboy vários segredos sobre os nazistas, sobre si mesmo e sobre o próprio Hellboy.
Estes segredos percorrem a maior parte das histórias publicadas do personagem, desde seu surgimento. São mencionados os eventos de sua primeira aparição, em Hellboy: Nature of the Beast (uma história ainda inédita no Brasil, que foi publicada originalmente na revista Dark Horse Presents #151 e depois incluída no encadernado Hellboy: The Right Hand of Doom) e de Hellboy: Goodbye Mr. Tod (também não saiu por aqui e foi publicada originalmente como um backup da edição especial de MonsterMen, personagem de Gary Gianni).
Positivo/Negativo:
Nesta edição há dois pequenos problemas lingüísticos. O primeiro com o português, quando Hellboy menciona a cidade brasileira de Macapá, grafada erroneamente, sem acento; e o segundo, com o alemão, na palavra (inventada) Kriegaffe, cuja grafia correta seria Kriegsaffe, e que significa Macaco de Guerra.
A arte continua impressionante, com destaque para o uso inteligente de painéis com imagens que retratam baixo-relevos ou detalhes arquitetônicos, que, de uma forma quase subliminar, evocam sensações no leitor e ampliam o drama.
A trama aqui fica bastante dependente de eventos passados, que, apesar de bem explicados e com os devidos créditos para as edições anteriores, são um pouco prejudiciais para aqueles que não tiveram acesso à maioria das histórias de Hellboy.
Classificação: