HELLRAISER
Editora: Brainstore
Autores: A mão do morto - Sholly Fisch (história) e Dan Spiegle (arte);
O Tormento - Parte um - Ressurreição - Clive Barker (história) e Alex Ross (arte);
O Tormento - Parte dois -Insurreição - Clive Barker (história) e Tristan Shane (arte);
Por meu filho - Frank Lovece (história) e Bill Koeb (arte);
Como moscas para garotos mimados - Bunny Hampton-Mack (história) e Scott Hampton (arte);
Valor das palavras - Neil Gaiman (história) e Dave McKean (arte);
Labirintos da mente - Mark Nelson (roteiro e arte);
Coisas mortas apodrecem - D.G. Chichester (história) e Mike Mignola (arte);
Caro diário - Sholly Fisch (história) e Colleen Doran (arte);
Morte, onde está teu ferrão? - Malcolm Smith (história) e Paul Johnson (arte);
Perdendo-se no papel - Doug Murray, Dwayne McDuffie (história) e Gray Morrow (arte).
Preço: R$ 39,00
Número de páginas: 232
Data de lançamento: Maio de 2003
Sinopse
Coletânea de histórias sobre os cenobitas, demônios sadomasoquistas criados pelo escritor de terror Clive Barker.
Positivo/Negativo
Quando Clive Barker decidiu atacar de diretor de cinema e lançou Hellraiser, baseado em sua própria obra, o resultado foi ótimo: o filme fez uma adaptação fiel da mitologia criada pelo escritor e se tornou um clássico do terror.
Neste encadernado, diversos nomes de peso do mundo dos quadrinhos usam seus talentos para trazer os cenobitas de Barker mais uma vez ao mundo. Mas, ao contrário do longa-metragem, as aventuras são cheias de altos e baixos.
Alguns escritores souberam usar os demônios sadomasoquistas de modo mais inteligente que outros. A HQ de Neil Gaiman e seu parceiro de longa data Dave McKean e o pequeno conto de Sholly Fisch são histórias de terror que perturbam.
Mas, de modo geral, o nível de acertos é pequeno. Até mesmo Barker, a mente diabólica por trás dos seres infernais, escreveu uma história confusa e fraca, que nem os desenhos de Alex Ross conseguem salvar.
A arte é o quesito que mais se destaca no encadernado. Vários desenhistas trabalharam em outras HQs com toques de terror, como Sandman. O resultado é uma narrativa visual densa. Os traços de Mike Mignola, criador de Hellboy, por exemplo, são sensacionais, mesmo ilustrando um roteiro fraco de D.G. Chichester.
Apesar da proposta muito bacana, a execução da coletânea deixou muito a desejar. O resultado é uma série de roteiros fracos com desenhos bonitos. Boa forma, mas conteúdo sem graça. Uma pena.
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