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HOMEM-ARANHA # 100

1 dezembro 2011

HOMEM-ARANHA # 100

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Autores: Marcado para morrer - Fred Van Lente (roteiro), Paulo Siqueira (desenhos), Amílton Santos (arte-final) e Jeromy Cox (cores);

Coisas legais - Joe Kelly (roteiro), Dale Eaglesham (desenhos e arte-final) e Rain Beredo (cores);

Assuntos pendentes - Phil Jimenez (roteiro, desenhos e arte-final) e Chirs Chuckry (cores);

Laços de família - Tom DeFalco (roteiro), Ron Frenz (desenhos), Sal Buscema (arte-final) e Rob Ro (cores);

Discurso inesquecível - Matt Fraction (roteiro), Andy MacDonald (desenhos e arte-final) e Nick Filardi (cores);

Bahia de Los Muertos - Tom Beland (roteiro) e Juan Doe (desenhos, arte-final e cores).

Preço: R$ 7,95

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2010

 

Sinopse

Marcado para morrer - A volta do Mancha, um dos mais estranhos - e não menos perigosos - inimigos do Homem-Aranha.

Coisas legais - Episódio da infância de Harry Osborn ao lado do pai, Norman, em um momento marcante da relação de amor e ódio entre os dois.

Assuntos pendentes A filha de Kraven surge novamente para vingar a morte do pai, que ela credita ao Homem-Aranha.

Laços de família - Em uma realidade alternativa, o escalador de paredes, ainda casado com Mary Jane e já aposentado do vigilantismo, volta a usar o uniforme para enfrentar o Lagarto.

Bahia de Los Muertos - Homem-Aranha e Tocha-Humana contam com a ajuda do vilão Diablo para deter uma criatura sobrenatural que ameaça a paradisíaca localidade de Porto Rico.

Positivo/Negativo

Apesar de trazer uma bonita e icônica ilustração na capa (com direito a cor metalizada no logotipo da revista) e oferecer de brinde um belo pôster desenhado por Mike Deodato, Homem-Aranha # 100 não corresponde à expectativa que se forma em torno de uma edição comemorativa.

A primeira história, Marcado para morrer, até induz o leitor a crer no contrário.

O retorno de um antigo vilão do Homem-Aranha - o esquisito Mancha - resulta numa aventura empolgante, cheia de ação, lutas e piadas infames do escalador de paredes, no traço irretocável do brasileiro Paulo Siqueira - arte-finalizado pelo conterrâneo Amílton Santos -, que imprime movimentos e ângulos dinâmicos às cenas e bastante expressividade nos rostos dos personagens.

Laços de família também agrada, por trazer uma realidade alternativa na qual Peter Parker ainda é casado com Mary Jane e os dois formam com a filha May um grupo que todo fã gostaria de ver reunido no universo tradicional do herói aracnídeo.

Além disso, a equipe criativa, composta pelos veteranos Tom DeFalco, Ron Frenz e Sal Buscema, responsável por bons momentos de outras fases do Homem-Aranha, dá um gosto de saudade que vale a leitura.

Graças a essas duas histórias a edição não é uma perda total.

Isso porque a curta Discurso inesquecível é constrangedora de tão ruim, com os desenhos horríveis de Andy MacDonald e uma epifania do Capitão América envolvendo patriotismo e Abraham Lincoln que, claro, só interessa e agrada aos norte-americanos e não causa impacto em leitores de outros países.

Bahia de Los Muertos também é fraca. A aventura é uma continuação dos eventos de Fantastic Four - Isla de la Muerte, produzida pelos mesmos autores, e tem momentos divertidos - como o Homem-Aranha jogando um similar de Guitar Hero no QG do Quarteto Fantástico -, mas o roteiro é ruim e a arte no estilo infanto-juvenil de Juan Doe sai do ritmo da edição.

E a Panini ainda falhou ao não publicar os créditos da HQ.

Completando a revista, Coisas legais, que se passa na infância de Harry Osborn e mostra o quanto ele sofria com o temperamento do pai - como se fosse necessário escrever uma HQ inteira para fazer o leitor saber disso; e Assuntos pendentes, mais uma tentativa de fazer a filha de Kraven parecer uma vilã à altura do pai. Mesmo com os ótimos desenhos de Dale Eaglesham e Phil Jimenez, respectivamente, as duas HQs não empolgam.

No final das contas, Homem-Aranha # 100 é um acidente de percurso numa longa sequência de boas edições da revista, desde o pacto místico com Mefisto, que mudou radicalmente a vida do "Amigão da Vizinhança".

Classificação:

4,0

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