Confins do Universo 215 - Pelas sete esferas do Dragão!
OUÇA
[adrotate group="9"]
Reviews

HOMEM-ARANHA # 101

1 dezembro 2011

HOMEM-ARANHA # 101

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Autores: Identidade secreta - Parte 1: Juntos novamente... um pela primeira vez! - Dan Slott (roteiro), Barry Kitson (desenhos), Mark Farmer (arte-final) e Dean White (cores);

Identidade secreta - Parte 2: Não precisa dizer mais nada - Dan Slott (roteiro), Barry Kitson (desenhos), Mark Farmer (arte-final) e Dean White (cores);

24/7 - Mark Waid (roteiro), Mike McKone (desenhos), Andy Lanning (arte-final) e Jeromy Cox (cores).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Maio de 2010

 

Sinopse

Identidade secreta - Parte 1: Juntos novamente... um pela primeira vez! - Homem-Aranha e Quarteto Fantástico voltam ao Macroverso e encontram tudo muito diferente do que haviam deixado em sua última passagem, alguns anos antes.

Identidade secreta - Parte 2: Não precisa dizer mais nada - Enquanto luta no Macroverso ao lado da superfamília para desfazer uma guerra causada pela interferência dos heróis na outra vez em que estiveram lá, o Homem-Aranha é questionado pelo Tocha Humana sobre o fato de ninguém ali conseguir se lembrar de sua identidade secreta.

24/7 - Os dois meses que se passaram na Terra enquanto o Homem-Aranha estava no Macroverso foram suficientes para acontecer muita coisa importante em Nova York e na vida de Peter Parker.

Positivo/Negativo

Esta edição trouxe mudanças não apenas editoriais - a revista agora tem menos páginas e reduziu o preço -, mas também no universo do personagem-título.

Para o bem ou para o mal, a partir de Homem-Aranha # 101 o leitor verá que, ao mesmo tempo em que algumas novas reviravoltas na vida do escalador de paredes deram início a uma série de histórias adjetivadas de espetaculares pelos fãs norte-americanos, outras abriram espaço para confusões na vida do personagem que o pacto místico com Mefisto tinha exatamente o objetivo de nunca mais deixar acontecer.

Esse seria o trunfo do editor-chefe da Marvel, Joe Quesada, que com o "golpe Mefisto" consertou o caos promovido por Guerra Civil e outras sagas no universo do Homem-Aranha e vinha brindando os leitores (ao contrário do que estes esperavam) com uma das melhores fases do personagem nos últimos tempos.

Mas nesta edição, em que a expressão "procurando sarna para se coçar" parece vir acompanhada do nome do roteirista Dan Slott nos créditos das duas primeiras HQs, começam a surgir focos de "vamos mexer nisso de novo para ver no que vai dar". Isso acontece no arco Identidade Secreta.

Em viagem pelo Macroverso com o Quarteto Fantástico, o Homem-Aranha dá sinais de saber que sua identidade era conhecida por todos e, pelo motivo que ele afirma ser um ponto cego psíquico ("Mesmo que exista uma pilha de provas apontando na minha direção, a sua mente não liga os pontos", revelou a Reed Richards), todos se esqueceram disso.

Johnny Storm, o Tocha-Humana, também se lembrou de que outrora sabia quem era o alter ego do Homem-Aranha e foi o único a notar que uma estátua dele - esculpida ao lado de outras do Quarteto Fantástico pelos habitantes daquela dimensão na ocasião da primeira visita dos heróis - mostrava o escalador de paredes sem máscara, mas com um rosto disforme. "Esse povo viu o cara desmascarado. (...) E eu lembro que o Aranha estava sem máscara", disse, sem entender a razão da desfiguração da escultura.

Seja como for, no final bastou ao Homem-Aranha tirar a máscara na frente do Quarteto Fantástico para que todos voltassem a se lembrar de Peter Parker. Segundo ele, essa é a forma de fazer as lembranças virem à tona - tomou, Mefisto?

No entanto, os maiores destaques da aventura são as cenas de ação, o mistério sobre a guerra entre as dinastias do Macroverso e os eventos que se desenrolam na Terra em ritmo acelerado em comparação ao pouco tempo que se passa na dimensão em que Homem-Aranha e Quarteto Fantástico se encontram.

Tudo emoldurado pela competente arte de Barry Kitson, sempre detalhista e afeito a imagens icônicas nas poses e movimentos dos heróis.

Fechando a edição, o início de um novo arco, que traz efeitos devastadores - para melhor ou pior - na vida do Homem-Aranha e na dos habitantes de Nova York, mostrando as mudanças que ocorreram enquanto o herói zanzava pelo Macroverso.

Para citar duas delas: J. Jonah Jameson é o novo prefeito da "Grande Maçã" e seu pai está namorando May Parker (atenção para a cena de página inteira em que Peter flagra a tia na cama com Jameson Senior).

A HQ é desenhada por Mike McKone, responsável pela primeira série de histórias da fase do Homem-Aranha pós-pacto místico e que volta depois de um breve hiato.

Seu estilo gráfico, parecido com o de Barry Kitson, garante a homogeneidade de uma edição marcada por dois ótimos arcos que se relacionam.

Classificação:

4,0

Leia também
[adrotate group="10"]
Já são mais de 570 leitores e ouvintes que apoiam o Universo HQ! Entre neste time!
APOIAR AGORA