HOMEM-ARANHA # 103
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Autores: Filho da Pátria - Parte 2 - Joe Kelly (roteiro), Paulo Siqueira (desenhos), Amilton Santos (arte-final) e Jeromy Cox (cores);
Filho da Pátria - Parte 3 - Joe Kelly (roteiro), Marco Chechetto (desenhos e arte-final) e Chris Chuckry (cores);
Filho da Pátria - Parte 4 - Joe Kelly (roteiro), Paulo Siqueira e Marco Chechetto (desenhos e arte-final), Amilton Santos (arte-final) e Jeromy Cox (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Julho de 2010
Sinopse
Filho da Pátria - Parte 2 - Em uma coletiva de imprensa, Harry Osborn é apresentado por seu pai como novo profissional de relações públicas dos Vingadores.
Para saber o que Norman Osborn está preparando para o filho, Homem-Aranha se infiltra na torre dos Vingadores, disfarçado como Venom, e descobre que o vilão pretende transformar Harry no Filho da Pátria, um "super-herói" a serviço do governo dos Estados Unidos.
Filho da Pátria - Parte 3 - Na torre dos Vingadores, o disfarce do Homem-Aranha é descoberto pelo falso Wolverine da equipe. Dominado, ele é alvejado por Norman com um tiro à queima roupa, sem a interferência de Harry, que assiste a tudo.
Filho da Pátria - Parte 4 - Gravemente ferido, o Homem-Aranha é torturado por Norman Osborn, enquanto Harry tenta fugir da torre dos Vingadores levando consigo a namorada Lily Hollister - que aparentemente se encontrava em regime de cárcere - para aplicar nela um soro que poderá curá-la da transformação em Ameaça.
Quando ela se transforma novamente na vilã e revela que está grávida de Norman, e não de Harry, e que tudo não passava de um plano para convencê-lo a se unir aos Vingadores, o amigo do Homem-Aranha decide salvar o escalador de paredes das garras do vilão.
Positivo/Negativo
Se os leitores imaginavam que a vida do Homem-Aranha seria um mar de rosas depois que o pacto com Mefisto fez o mundo esquecer sua identidade secreta, estavam muito enganados.
Vários elementos presentes na agitada trajetória de quase 50 anos de vida editorial do personagem aparecem de uma só vez neste que é um dos melhores arcos do Homem-Aranha nos últimos tempos.
Desde uma luta colossal contra Venom (com direito a um aparelho de gerador de som sub-harmônico) a um novo confronto com Norman Osborn - em que o herói está à beira da morte e incapaz de se defender -, até os dramas pessoais de Harry Osborn em relação ao pai e ao Homem-Aranha, passando pelo escalador de paredes vestindo novamente o uniforme negro e a participação de um integrante do Quarteto Fantástico no plano de infiltração na torre dos Vingadores, tudo leva esta serie de histórias a não deixar o leitor largar o osso antes de chegar à última página.
E ainda sobra espaço para um subplot que culminará com a volta do Dr. Octopus, em Homem-Aranha # 105.
Mas, mesmo com esses roteiros envolventes, desenvolvidos com categoria por Joe Kelly, há que se registrar o que de imediato salta aos olhos nesta edição: a arte do brasileiro Paulo Siqueira.
Os personagens desenhados por ele se destacam pela alta dose de expressividade facial e de movimentos.
Isso se sobressai ainda mais quando comparado à arte de Marco Chechetto (um bom desenhista, mas sem o mesmo brilho), na terceira parte de Filho da Pátria.
Além disso, no traço de Siqueira as mulheres ganham belos rostos e corpos esculturais indiscutivelmente "à brasileira".
A bola fora, no entanto, ficou por conta da Panini, que na capa deixou escapar uma "perna fantasma" do Homem- Aranha que sobrou da capa da edição anterior.
Isso aconteceu, possivelmente, porque a capa desta edição foi montada sobre a do mês anterior, em que essa "perna extra" estava recortada sobre o título. Faltou atenção!
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