HOMEM-ARANHA # 104
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Autores: Filho da Pátria - Conclusão - Joe Kelly (roteiro), Stephen Segovia, Marco Chechetto, Paulo Siqueira e Amilton Santos (desenhos) e Chris Chuckry e Jeromy Cox (cores);
O filho do meu irmão - Mark Waid (roteiro), Colleen Duran (desenhos) e José Villarrubia (cores);
A permissão - Marc Guggenheim (roteiro), Mit Breitweiser (desenhos e arte-final) e Elisabeth Breitweiser (cores);
Peter Parker deve morrer - Marc Guggenheim (roteiro), Pat Olliffe (desenhos e arte-final), Andy Lanning (arte-final) e Antonio Fabela (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Agosto de 2010
Sinopse
Filho da Pátria - Conclusão - Norman Osborn e o filho Harry se enfrentam em um combate mortal, trajando as armaduras de Patriota de Ferro e Filho da Pátria, respectivamente.
O filho do meu irmão - Um momento emblemático da infância de Peter Parker ao lado de seu tio Ben, que marcou entre eles o amor de pai e filho.
A permissão - Diante do túmulo de seu falecido marido, Tia May pede a ele a permissão e a bênção para se casar com Jameson Senior.
Peter Parker deve morrer - Durante a festa de noivado de May Parker e Jameson Senior, Homem-Aranha enfrenta o perigoso Velociraptor, que confundiu Peter Parker com seu clone Ben Reilly e deseja matá-lo.
Positivo/Negativo
Homem-Aranha de uniforme negro e sem máscara, prestes a ver sua identidade secreta ser conhecida por seu melhor amigo e pelo pior inimigo. Uma luta ferrenha entre pai e filho. A vilã Ameaça e o escalador de paredes interferindo na briga, cada qual a favor de uma das partes do conflito.
A conclusão do arco Filho da Pátria atinge as expectativas e apresenta o aguardado combate - que se mostrou épico - entre Norman e Harry Osborn, com as armaduras de Patriota de Ferro e Filho da Pátria.
Já na primeira página a ação avança desenfreada e não dá espaço para interrupções do clima de tensão e pancadaria, que começa dentro da torre dos Vingadores e segue para o Central Park.
O roteirista Joe Kelly mostra como ainda é possível fazer uma história de super-heróis como nos velhos tempos. E conta com a ajuda de quatro desenhistas que se revezaram na tarefa de ilustrar com bastante competência essa aventura que deverá ser lembrada por muito tempo.
Pena que reservaram apenas quatro páginas para o brasileiro Paulo Siqueira. No entanto, elas foram suficientes para o artista desfilar as anatomias perfeitas e os trejeitos provocativos das belas mulheres que costuma desenhar.
Mas a edição cai de rendimento logo depois, com duas histórias curtas estreladas pelos tios Ben e May.
Não que o "momento família" de O filho do meu irmão e o clima piegas e choroso de A permissão não encontrem almas sensíveis entre os leitores, mas são tapa-buracos dispensáveis e ainda cortam a excitação que a HQ anterior imprime à revista.
O melhor é pular para Peter Parker deve morrer.
Nela, surgem alguns elementos que continuarão repercutindo na vida do "amigão da vizinhança", como o possível retorno do clone Ben Reilly, a aparição de um mortífero vilão que está perseguindo o alter ego do Homem-Aranha, o casamento da Tia May e as primas estonteantes de Peter Parker.
Um pouco do ritmo frenético da HQ de abertura retorna na luta entre o Homem-Aranha e o Velociraptor pelas ruas de Boston, embora a arte de Pat Olliffe não esteja tão inspirada.
E na página 67 há uma curiosidade: vários excertos de cenas das duas sagas do clone, no traço de diversos artistas, retiradas das HQs originais.
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