HOMEM-ARANHA # 105
Editora: Panini - Revista mensal
Autores: Último fôlego - Dan Slott (roteiro), John Romita Jr. (desenhos), Klaus Janson (arte-final) e Dean White (cores) - originalmente em Amazing Spider-Man # 600;
Se eu fosse o Homem-Aranha… - Bob Gale (roteiro) e Mario Alberti (desenhos, arte-final e cores) - Originalmente em Amazing Spider-Man # 600;
Visões violentas - Joe Kelly (roteiro), Max Fiumara (desenhos e arte-final) e Chris Chuckry (cores) - Originalmente em Amazing Spider-Man # 600.
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Setembro de 2010
Sinopse
Último fôlego - O Doutor Octopus voltou. E está disposto a aproveitar os últimos meses que lhe restam de vida oferecendo a Nova York o que acredita ser um grande presente para a população: seu controle sobre todos os mecanismos eletrônicos da cidade, com o objetivo de evitar, para sempre, panes e colapsos nos sistemas de energia, água, transporte e de outros serviços essenciais.
Mas o resultado se mostra catastrófico.
Enquanto isso, aproxima-se a hora marcada para o casamento entre Tia May e Jameson Sênior.
Se eu fosse o Homem-Aranha… - Peter Parker acompanha a conversa de três garotos que se divertem nos brinquedos de um parque público.
Um deles começa a imaginar como seria sua vida se ele fosse o Homem-Aranha.
A conclusão a que o menino chega não é nada animadora.
Visões violentas - Madame Teia recebe a inesperada e perigosa visita de duas misteriosas vilãs que ainda causarão muitos problemas para ela e o Homem-Aranha.
Positivo/Negativo
Em algumas das edições anteriores, o leitor acompanhou um subplot rápido e rasteiro que salpicava as outras tramas e mostrava e uma legião de pequenos robôs com tentáculos, passeando entre sistemas elétricos, como os fios de alta tensão de bairros de Nova York.
O mistério só foi desvendado neste Homem-Aranha # 105 e, como muitos esperavam, era mais uma obra do Doutor Octopus, que aparece pela primeira vez nesta nova fase do escalador de paredes, pós-pacto com Mefisto.
Na trama, Otto Octavius está doente e recebe de sua médica particular o prognóstico de que tem apenas alguns meses de vida.
Ele resolve se redimir de todo o mal que causara até então e arquiteta o plano de dominar todos os mecanismos eletrônicos de Nova York para deixar a cidade eternamente sem problemas com os serviços essenciais.
É aí que começa a reinar o caos na cidade, o tipo de situação que costuma
render boas aventuras de super-heróis urbanos, como o Homem-Aranha.
Entremeada por cenas da preparação do casamento entre Tia May e Jameson Sênior, a história especial de 62 páginas faz valer a pena continuar apostando na leitura de quadrinhos de supertipos fantasiados.
Muitas cenas de luta, corrida contra o tempo, pessoas salvas no último instante pelo Homem-Aranha e outros elementos básicos de uma história de ação são os destaques do roteiro de Dan Slott, que ainda traz a participação de Demolidor, Vingadores e Quarteto Fantástico - incluindo a parceria tão heroica quanto cômica entre Tocha Humana e o "amigão da vizinhança" - para dar à HQ um clima épico, apesar da arte desagradável de John Romita Jr.
De forma constrangedora, o desenhista dos rostos feios transformou Mary Jane, a musa dos fãs da Marvel, em uma "baranga" que, justamente no quadro único da última página da aventura - quando deveria aparecer de forma apoteótica para entrar de novo na vida de Peter Parker -, acaba levando a história a um anticlímax.
A edição inteira veio de Amazing Spider-Man # 600 e trouxe mais duas HQs curtas: Se eu fosse o Homem-Aranha…, com a arte pouco atraente de Mario Alberti - que a Panini creditou apenas como arte-finalista - e um roteiro leve e descompromissado, e Visões violentas, que tem os belos desenhos de Max Fiumara, em uma trama que serve apenas como preparação para novos problemas a serem enfrentados pelo herói, antes do que ele imagina.
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