Homem-Aranha # 140
Editora: Panini Comics – Revista mensal
Autores: Caminho sem volta (Amazing Spider-Man # 691) - Dan Slott (roteiro), Giuseppe Camuncoli e Mario Del Pennino (desenhos), Klaus Janson e Daniel Green (arte-final) e Frank D’Armata (cores);
Alfa (Amazing Spider-Man # 692) - Dan Slott (roteiro), Humberto Ramos (desenhos), Victor Olazaba (arte-final) e Edgar Delgado (cores);
Homem-Aranha por uma noite (Amazing Spider-Man # 692) - Dean Haspiel (roteiro e arte) e Giulia Brusco (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 64
Data de lançamento: Agosto de 2013
Sinopse
Caminho sem volta - Parte final do arco. Mudanças ocorrem com o Lagarto, tanto em sua personalidade quanto no visual.
Alfa – Há um novo herói no pedaço e o Homem-Aranha (com seu lema de poder e reponsabilidade) não quer perder a oportunidade de treiná-lo.
Homem-Aranha por uma noite – Uma emocionante história do passado do herói.
Positivo/Negativo
Dan Slott continua fazendo seu trabalho de revitalizar os vilões do herói aracnídeo. Mas nem sempre o resultado é bom. Vide o Lagarto.
Este arco foi lançado na mesma época do filme Espetacular Homem-Aranha, daí a escolha do oponente. Modernizar vilões é sempre válido, mas a abordagem para o Lagarto ficou bem aquém do esperado.
Outra participação (bem pequena neste número) é de Morbius, o vampiro que “vive” angustiado pela sua condição. Ao final da aventura, o retorno de outro antagonista do herói, que há muito não aparecia e promete dar muita dor de cabeça ao aracnídeo.
Na sequência, uma página-resumo reconta a origem do Homem- Aranha, que comemorava seus 50 anos com a edição Amazing Spider-Man # 692. Aqui há também o início do arco Ponto de origem, com o surgimento de um novo personagem chamado Alfa, que pode se tornar o super-herói mais poderoso do mundo.
Peter Parker é o responsável direto pela origem dele e, por isso, vai tentar ensinar ao garoto o que sabe sobre super-heroísmo e a máxima “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”.
O problema é Alfa, a princípio, parece ser mais um personagem descartável.
A última aventura narra uma noite na vida de um ladrão que acha o uniforme do Homem-Aranha jogado no lixo (continuação da clássica Amazing Spider-Man 50, de 1967). Simples e emocionante, é o melhor da revista.
Louvável a iniciativa da Panini de publicar as capas originais e variantes de Amazing Spider-Man # 692, nas quais se comemorou os 50 anos do surgimento deste que é dos maiores super-heróis dos quadrinhos.
De negativo, algumas mancadas de revisão. Palavras sem espaço separando-as (“reverteras”, em vez de “reverter as”, na página 6), outras faltando letras (“de haver”, em vez de “deve haver”, na página 6), erros de concordância (“um ajuda”, na página 28) e termos faltando (“você sequer nos telefonema”, na página 43). Óbvio que não é necessário escrever como se fosse um livro de ortografia, mas esses equívocos passam uma péssima impressão sobre o cuidado editorial.
Classificação