HOMEM-ARANHA # 43
Título: HOMEM-ARANHA # 43 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: MK Spider-Man - Mark Millar (roteiro) e Frank Cho (desenhos);
Espetacular Homem-Aranha - Paul Jenkins (roteiro) e Michael Ryan (desenhos);
Homem-Aranha - J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike Deodato (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2005
Sinopse: O Homem-Aranha e o Capitão América unirão forças para derrotar uma misteriosa mulher.
MK Spider-Man - Peter tem que se recuperar de seus ferimentos, além de se preocupar com a tia que continua desaparecida e sua identidade secreta.
Homem-Aranha - Revelada a identidade da misteriosa dupla que tem perseguido Peter.
Positivo/Negativo: Se você tinha abandonado a revista do Homem-Aranha, esse pode ser um bom momento para retornar. Não que a qualidade das histórias tenha se elevado extremamente, mas sem Venon e com um novo time de desenhistas, o título recuperou seu tom e apresenta de novo o equilíbrio entre bom humor, ação e drama que sempre marcou o herói.
Esses elementos, principalmente o bom humor, estão bem claros no roteiro de Jenkins, que estava fora do mix há algum tempo. As histórias vêm com o chamariz de serem o prólogo de Vingadores - A Queda, mas não dão muitas dicas sobre o que está por vir, apenas mostra as diferenças entre os estilos do Aranha e do Capitão, que curiosamente está sendo chamado de Capitão Rogers. No geral, é uma boa aventura com um desenho bacana.
A estréia de Frank Cho em MK Spider-Man foi ótima. Seu desenho limpo e bem definido deu um ótimo tom para a trama. O único escorregão é o visual do Dr. Octopus, principalmente em sua primeira aparição. Outro detalhe que não pode ser ignorado é a Mary Jane... como podemos dizer... siliconada, uma das marcas registradas do artista.
O roteiro saiu do tom sombrio que marcou o início do título e trouxe o humor característico do Aranha que "sempre apanha", tendo inclusive um momento impagável em que o herói é chamado para ajudar a trocar o pneu de um carro.
É complicado julgar prematuramente o trabalho de Straczynski, pois ele tende a juntar todos os detalhes plantados e fazer uma boa história, mas esta edição causa um certo arrepio, já remete à terrível Saga do Clone que assombrou as revistas do Aranha na década de 1990. Tirando esse gosto amargo, o desenho de Deodato continua ótimo.
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