HOMEM-ARANHA # 52
Título: HOMEM-ARANHA # 52 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Espetacular Homem-Aranha - Samm Barnes (roteiro) e Scott Eaton (desenhos);
Espetacular Homem-Aranha - Cai o Pano - Paul Jenkins (roteiro) e Mark Buckingham (desenhos);
Homem-Aranha - Motim - Tony Bedard (roteiro) e Manuel García (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Abril de 2006
Sinopse: Espetacular Homem-Aranha - A vida de Sarah está ameaçada, e as coisas só tendem a piorar com a chegada de Mary Jane a Paris. Com sua vida e seu casamento em perigo, o Homem-Aranha ainda tem de enfrentar o enlouquecido Gabriel Osborn, o Duende Cinza.
Espetacular Homem-Aranha - Cai o Pano - Um conto sobre a infância de Peter junto com seu tio Ben.
Homem-Aranha - Motim - Dezenas de supervilões fugiram da Balsa. Adivinhe atrás de quem eles vão!
Positivo/Negativo: Às vezes, a Marvel judia dos fãs do Aranha, talvez para testar o quanto eles são fiéis. A história em Paris é fraca demais. Com uma trama previsível e dispersa, os poucos bons momentos se perdem ao longo da trama. Além disso, deixou várias pontas soltas e possibilidades nada agradáveis de retorno para personagens como Gabriel.
Para completar, o desenho é apenas razoável e, apesar de algumas boas cenas, tem momentos bem ruins, devido à inconstância nos desenhos dos personagens.
Em seguida, Jenkins retoma suas típicas histórias curtas carregadas na emoção. Geralmente ele acerta, mas desta vez talvez tenha carregado um pouco no saudosismo. Aí, passou do ponto, ficou piegas.
O que salvou foi o desenho cartunesco de Mark Buckingham. Com um traço leve e bacana, ele se adaptou perfeitamente ao roteiro. Vale destacar a referência feita ao personagem das tiras de jornal Calvin, que também faz coisas bizarras com bonecos de neve.
Motim traz um reflexo dos acontecimentos do primeiro arco de Novos Vingadores. Com uma trama focada em dois grupos de vilões e uma rixa antiga, não empolga tanto.
Certamente a Marvel não precisaria fazer uma minissérie só para justificar a caça aos presos. Mostrar os reflexos disso nas séries mensais seria mais do que o suficiente.
O traço mais clássico de Manuel Garcia é funciona bem para histórias de ação, mas a cor de Chris Sotomayor deixou alguns personagens artificiais demais.
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