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HOMEM-ARANHA # 54

1 dezembro 2006


Título: HOMEM-ARANHA # 54 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike Deodato e Mark Brooks (desenhos);

Toxina - Peter Milligan (roteiro) e Darick Robertson (desenhos);

Homem-Aranha: Motim - Tony Bedard (roteiro) e Manuel García(desenhos);

MK: Spider-Man - Reginald Hudlin (roteiro) e Billy Tan (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2006

Sinopse: Homem-Aranha - Enquanto investiga os planos da Hidra, o Aranha tenta se adaptar ao seu novo status de Vingador. No entanto, ele nem imagina o tipo de problema que isso trará para sua vida pessoal.

Toxina - Mesmo tentando se adaptar com seu simbionte, Pat continua sua caçada ao Punho de Lâmina para se provar como um herói.

Homem-Aranha - Motim - Peter finalmente encontra a pessoa que o Fogo Cruzado e os Alienígenas estão perseguindo, mas, se ele conseguiu achá-la, eles também logo farão o mesmo.

MK: Spider-Man - As mudanças na vida de Peter não param. Após perder seu emprego como professor por se atrasar lutando contra o Homem Absorvente, ele vai para o Clarim Diário procurar um trabalho fixo.

Positivo/Negativo: Antes de qualquer coisa, é preciso falar da capa horrível escolhida para a edição. Pode até se defender o potencial comercial dela, pela polêmica ou por preencher a cota de 90% de capas com o Wolverine, mas é muito mal desenhada.

O Logan está horrível e deve estar em cima de um banquinho, porque ele é um conhecido baixinho enquanto a Mary Jane é uma modelo, portanto, mais alta do que ele, ao contrário do que é mostrado na arte.

Essa nova fase do Aranha nos Vingadores ainda não decolou. Apesar de vários conceitos legais relacionados à convivência do herói com os outros e da idéia envolvendo a nova Hidra e seu plano para "matar" os Estados Unidos, a história não empolga, está muito devagar. Claro que não seria uma trama de Straczynski se ele não criasse uma polêmica como o suposto caso entre Mary Jane e Tony Stark.

O desenho de Deodato continua excelente. Seu trabalho em cima de referências fotográficas, sua economia nos contornos e um o trabalho com sombras garantem um belíssimo visual.

Toxina continua surpreendendo, tanto pela narrativa bem construída, com algumas figuras de linguagem interessante, quanto pelo bom humor. Pela primeira vez estão trabalhando de forma inteligente o simbionte alienígena, como uma mente particular e algumas vezes de opinião conflitante em relação ao seu hospedeiro, em geral por não compreender como os seres humanos funcionam.

Darick Robertson está fazendo um trabalho melhor, com um desenho mais constante. Ele não está tentando inovar na narrativa, como fazia na sua passagem pelo título do Wolverine, mas, em compensação, evoluiu nas proporções no sombreado, agora mais funcional.

Homem-Aranha - Motim continua bem sem graça. É uma minissérie desnecessária, que até o momento não apresentou nada de diferente. Mas vale pelo desenho e, claro, considerando o histórico da revista do Aranha, o leitor sabe que poderia ser bem pior.

A volta de MK: Spider-Man deveria alegrar os leitores, mas sem Mark Millar no comando a revista tem um tom totalmente diferente. Por enquanto, só é interessante a mudança profissional na vida de Peter, que voltou a trabalhar para o Clarim, agora fazendo dupla com um estranho repórter que lembra muito um certo senhor Kent.

De resto, tem os problemas de adaptação do personagem aos Vingadores, o seu conflito com Wolverine, que não pode ver uma ruiva passando, e o aparente romance entre a tia May e o Jarvis.

No final, o que realmente estraga a revista é a arte de Billy Tan. Ele até se dá bem nas cenas de ação. Mas em qualquer outra, é completamente inconstante e desenha péssimos rostos.

 

Classificação:

4,0

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