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HOMEM-ARANHA # 55

1 dezembro 2006


Título: HOMEM-ARANHA # 55 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Homem-Aranha J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike Deodato e Mark Brooks (desenhos);

Toxina - Peter Milligan (roteiro) e Darick Robertson (desenhos);

Homem-Aranha: Motim - Tony Bedard (roteiro) e Manuel García(desenhos);

MK: Spider-Man - Reginald Hudlin (roteiro) e Billy Tan (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho 2006

Sinopse: Homem-Aranha - Abalado pelo escândalo envolvendo Mary Jane, o Homem-Aranha tenta espairecer invadindo, sozinho, o covil da Hidra.

Toxina - A brincadeirinha de Toxina pode custar a vida de Pat Mulligan.

Homem-Aranha: Motim - O herói nas mãos do Controlador.

MK: Spider-Man - Quando aceitou entrar para os Vingadores, o Aranha jamais imaginou que seria apunhalado por um dos próprios companheiros...

Positivo/Negativo: MK: Spider-Man deveria ter acabado quando Millar saiu do título. É impressionante como uma revista que foi tão legal e desenvolveu conceitos tão interessantes pode desandar para algo sem graça e muito, muito mal desenhado.

O problema começa com a relação de Peter com os Vingadores, que em cada revista segue um tom diferente e, muitas vezes, desencontrado. Soma-se a isso a cópia do Superman que está trabalhando como repórter no Clarim e uma história bem sem pé nem cabeça envolvendo sua origem.

Para fechar com "chave de ouro", o vilão da vez é o Homem-Absorvente. Interessante que, de uns tempos pra cá, o tiraram da condição de vilão de segunda. O problema é que cada vez seus poderes funcionam de um jeito.

Em uma aparição recente na revista do Hulk, ele foi tratado como o mais perigoso e calculista dos inimigos e inventaram que poderia controlar a mente das pessoas! Agora, volta como o idiota de sempre, mas seus poderes têm uma variação: além de absorver as propriedades do que toca, o cara pode moldar seu corpo na forma que quiser.

Depois disso, vem a minissérie mais sem propósito dos últimos tempos: Homem-Aranha: Motim. Esta edição traz aquele momento em que, depois de uma trama intrincada, cheia de segredos para deixar o leitor perdido, passa-se 22 páginas tentando explicar como tudo aconteceu.

A única vantagem é que isso geralmente indica que se está perto do fim. Para não dizer que tudo está perdido, Manuel García faz uma boa arte.

Quem não desistiu até então, é recompensando com Toxina, que não é o melhor título dos últimos tempos, mas é uma história boa. Continua com a discussão pesada sobre a maldade humana e como um herói deve agir para não virar um monstro.

O melhor momento é a seqüência final com O Resposta. O leitor sabe o que vai acontecer na próxima edição, mas o conselho que o vilão deu para Pat e a forma como as páginas finais foram montadas merecem destaque.

A única coisa que irrita é a fonte usada nas falas do simbionte. Com uma letra ondulada num balão com um tom azul escuro, acaba dificultando a leitura.

A história de Straczynski com o Homem-Aranha contra a Hidra é a melhor da revista. Seguindo uma linha com um humor um pouco mais sarcástico e pontual, como Peter jogando Logan pela janela, a revista mantém um clima tenso e intrigante. Além disso, o cuidadoso desenho de Deodato garante o resto da diversão.

 

Classificação:

4,0

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