HOMEM-ARANHA # 8
Título: HOMEM-ARANHA # 8 (Panini Comics) - Revista mensal
Autores: Paul Jenkins, J. Michael Straczynski & Garth Ennis (argumentos), Mark Buckingham, John Romita Jr. & John McCrea (desenhos) e Wayne Faucher, Scott Hanna & James Hodgkins (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Data de lançamento: Agosto de 2002
Sinopse: Depois do desastroso primeiro encontro com Fusão, Peter está confuso. O que fazer para derrotá-lo? Ele parece possuir todos os poderes de outros superseres, e culpa o herói aracnídeo pela morte de seu filho.
No confronto direto, ele vence facilmente o Aranha, que precisa descobrir o segredo por trás das habilidades de Fusão.
Na história seguinte, Peter Parker continua dando aula em sua antiga escola, quando surge Ezekiel, doando US$100 mil para o colégio. Os dois saem para continuar a conversa interrompida na edição anterior, e o misterioso homem questiona Peter sobre seus poderes, que podem ser maiores do que ele pensa.
Mais detalhes da vida de Ezekiel são revelados, assim como o que ele pretende com Peter. Morlun finalmente encontra o Homem-Aranha, e agora parece que nada irá impedi-lo de matar o herói.
Por fim, a segunda parte da história de Garth Ennis. Assumindo o corpo da Sra. Patton, funcionário da Clarim Diário, Carl arma uma armadilha para Peter, e agora pretende roubar o corpo do herói.
Positivo/Negativo: O arco de histórias de J. Michael Straczynski continua mantendo o alto nível. Prende a atenção do leitor com uma trama interessante e bem amarrada. Há muito tempo isso não acontecia com o Homem-Aranha.
O autor criou todo um novo ambiente, e a vantagem é que nenhuma das novidades vai contra a personalidade do personagem. O final promete bastante.
As duas primeiras aventuras da edição são a conclusão do confronto com Fusão. Não traz novidades, explora mais uma vez a determinação do herói para sair de situações difíceis pensando na Tia May e Mary Jane. A trama toca no assunto de como os heróis podem influenciar crianças. Lembra-se da eterna discussão sobre um garoto que amarra uma toalha no pescoço e tenta voar como o Super-Homem?
Mesmo assim, dá para notar a preocupação em elevar a qualidade das aventuras do personagem, e esse objetivo vem sendo alcançado.
Bom, existe uma exceção. A história escrita por Garth Ennis continua muito abaixo da expectativa. É o ponto fraco desse número.
A qualidade gráfica continua com o selo de qualidade Panini, e é sempre bom destacar as divertidas tiras Pequenos Heróis Marvel.
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