Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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Homem-Aranha # 8 – Abril – Premium

24 março 2001

Homem-Aranha Premium # 8Editora: Editora Abril – Mensal

Autores: Homem-Aranha – Howard Mackie (textos); John Byrne, John Romita Jr, Grahan Nolan & Klaus Janson (lápis); Dan Green, Scott Hanna, Scott Koblish & Klaus Janson (nanquim); Joe Rosas, Gregory Wright, Mark Bernardo & Steve Buccellato (cores); Surfista Prateado (A Morte de Galactus) – Louise Simonson (texto), John J. Muth (lápis), Bill Sienkiewicz (nanquim), Christie Scheele (cores);

Preço: R$ 9,90

Data de lançamento: Março de 2001

Sinopse

De volta a Nova York, depois de sua viagem a Latveria, Peter Parker descobre que está, mais uma vez, arruinado financeiramente. Aparentemente, o empresário de sua falecida (?) esposa há muito estava desviando dinheiro da conta de MJ para a sua própria.

Por isso, Peter e May são despejados de sua cobertura, na 5ª Avenida. Enquanto sua tia volta ao Queens, para a companhia de Anna Watson, Peter tenta retomar a sua vida profissional. Ao chegar à Tricorp, no entanto, é obrigado a assumir sua identidade heróica, para impedir uma tragédia.

No meio da luta que envolve um espião industrial e uma viajante do tempo, Peter descobre que foi seu estilo de vida que o fez perder o emprego de seus sonhos, na Tricorp. O pior ainda estava por vir, quando Jameson recusa-se a comprar as suas fotos, o que deixa no ar a dúvida se J. J. teria realmente perdido a oportunidade de tirar a máscara do Aranha, meses atrás…

Morando em um hotel de quinta categoria, um Homem-Aranha gripado e insone sai pela madrugada, e descobre-se preso numa sucessão de clichês: vilões novatos de nomes ridículos caçam sua cabeça; o Clarim é ameaçado; o herói se encontra no meio de uma luta entre dois de seus inimigos; seus lançadores de teia falham; ele se esquece do médico da Tia May; e, por fim, briga, sem motivo, com um grande herói e aliado. Ufa! Quanta tragédia!

Cletus Kasady atende a um chamado de outra dimensão, provavelmente vindo de seu simbionte alienígena – ou algum similar, já que o seu fora devorado por Venom. O Aranha acaba topando “por acaso” com ele e, juntos, são arrastados para a Zona Negativa, onde se envolvem num conflito de proporções cósmicas. Ao lado do Sombra – uma das identidades que o Aranha assumiu durante a Crise de Identidade – e com um novo uniforme, criado na área de distorção da Zona Negativa, o cabeça-de-teia precisa impedir que Blaastar e o Carnificina destruam aquele planeta e, consequentemente, a própria Terra.

Os Scriers estão de volta. Com um novo líder, a organização pretende raptar o pequeno Normie Osborn e usá-lo como um instrumento de vingança contra Norman Osborn. Quando o Aranha se envolve na situação e procura resgatar Normie, é ajudado pelo fantasma de Harry Osborn (!), ou algo similar.

Finalmente, o Surfista Prateado assume de vez seu amor por Alicia Masters. Quando a escultora cega volta a expor em Nova York, seu evento é interrompido pelo Toupeira e seus molóides, na tentativa de desviar a atenção do herói, enquanto roubava a estação de tratamento de águas da cidade. Quando o conflito é aparentemente resolvido, graças à ajuda do Quarteto Fantástico e dos Vingadores, um alienígena cai na baía do Rio Hudson, avisando que Galactus está chegando.

Positivo/Negativo

Howard Mackie segue acabando com tudo: a vida de Peter Parker, as aventuras do Aranha e a paciência dos fãs. Até mesmo Clichês, título perfeito para uma história construída sob medida, que poderia trazer o humor do Aranha de volta à tona, acaba sendo desperdiçada pelo roteirista.

No entanto, a culpa dessa vez não é toda dele. Afinal, a Marvel quer divulgar o desenho Unlimited Spider-Man (no Brasil, Homem-Aranha: Ação Sem Limites) e, por isso, obrigou o artista a inventar um pretexto para o Aranha viajar até a Zona Negativa e, no caminho, ter seu uniforme transformado num similar ao usado no desenho animado.

A volta dos Scriers é mais uma daquelas tramas intermináveis, típicas de Mackie. A história em si é boba, principalmente a explicação dada para a aparição do “fantasma” de Norman Osborn. Isso sem contar os furos na trama, que você só vai descobrir lendo a história!

Por fim, A Morte de Galactus é apenas um prólogo dessa saga, já que a estrela do show só faz curtas aparições no começo e no fim da história. O destaque negativo vai para a ridícula armadura protetora de Alícia Masters. Criada pelo Surfista Prateado, ele protege a escultora cega, permite que ela voe, dispare rajadas de energia e até mesmo volte a enxergar! Por outro lado, temos a volta de John J. Muth à Marvel, e podemos constatar que seu traço perde muito quando a pintura fica sob responsabilidade de terceiros.

Classificação

2,5

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