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HOMEM-ARANHA KIDS # 2

1 dezembro 2004


Autores: Jason Quinn (roteiro) e Jon Howard (desenhos).

Preço: R$ 3,50

Número de páginas: 32

Data de lançamento: Julho de 2004

Sinopse: A revista infantil do herói aracnídeo retorna com uma
nova leva de jogos e passatempos, além de um embate entre o Homem-Aranha
e o vilão Porco-Espinho na seção de quadrinhos.

Positivo/Negativo: A nova edição de Homem-Aranha Kids segue
basicamente a mesma estrutura do primeiro
número
, com apenas algumas alterações no mix de passatempos
e uma trama mais bem elaborada na parte de quadrinhos.

Saíram Mundo de Ilusões de Mystério, pois na ausência do personagem
não teria sentido mantê-lo e Piadas do Aranha, seção suprimida
por ser o único passatempo na Central do Aranha a não apresentar
interatividade com o leitor - além do fato das anedotas serem todas sem
graça.

As seções que permaneceram transformam a revista no passatempo perfeito
para entreter os pequenos durante períodos de ociosidade. Mas o público-alvo
pode sentir falta de joguinhos mais desafiadores, pois as soluções são
bastante fáceis. O detetivesco Pega Ladrão, por exemplo, não encontra
equivalente neste segundo número, tanto em termos de criatividade quanto
de "dificuldade".

Algumas seções, porém, contém erros que não poderiam estar presentes em
uma revista voltada ao público infantil. Em Aracnogaleria, a legenda
do desenho de Jean Grey denomina a mutante como Fênix sem outras explicações,
o que pode causar confusão entre aqueles que não lêem X-Men.

Em Fatos do Aranha, os poderes anunciados na introdução não são
os mesmos descritos nos boxes. E em Boliche do Aranha, as instruções
esquecem de mencionar que é preciso colar as folhas da revista em cartolina
ou papelão para que as figuras recortadas tenham sustentação.

Por fim, há o uso de expressões como "pútrido" e "virtualmente", que,
se por um lado podem incentivar as crianças a procurar o dicionário, por
outro podem confundi-las na hora da leitura.

A HQ apresenta melhoras. O roteirista Jason Quinn faz melhor uso da narração
em off, aproveitando o recurso para acelerar o ritmo da história.
Além disso, o texto é bem mais enxuto, deixando de lado as reviravoltas
que quebravam a linearidade da primeira aventura e ainda encaixando um
prelúdio para o próximo número.

O resultado é uma trama bem mais divertida e gostosa de ler, indicando
uma evolução. Ainda está a anos-luz de ser uma Turma da Mônica,
mas mostra que tem mais potencial do que aparentava.

A edição, que traz encartados 12 cromos do livro ilustrado Shrek 2,
mostra que o Homem-Aranha pode, sim, ter espaço entre o seletivo público
infantil. Mas será preciso trabalhar mais para conquistá-lo.

Classificação:

4,0

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