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HOMEM DE FERRO - EXTREMIS # 1

1 dezembro 2006


Título: HOMEM DE FERRO - EXTREMIS # 1 (Panini
Comics
) - Minissérie em três edições mensais
Autores: Warren Ellis (roteiro) e Adi Granov (arte).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 56

Data de lançamento: Maio de 2006

Sinopse: Tony Stark chegou a uma encruzilhada e precisa repensar sua vida como homem, empresário e super-herói.

No entanto, o roubo de uma poderosa e potencialmente letal arma nanotecnológica se mostrará um desafio incomparável para o inventor e seu invencível alter ego... o Homem de Ferro

Positivo/Negativo: Depois da revelação da identidade secreta do Homem de Ferro e o jeito ridículo que a Marvel deu para desfazer isso (Stark simplesmente deu uma entrevista coletiva dizendo que não era mais o herói e que um segurança de identidade não-revelada assumiria a armadura e todo mundo acreditou), decidiram que era hora de reformular o personagem.

Para isso, chamaram Ellis, que tem um bom jeito com esses personagens mais científicos, e reiniciaram a numeração do título.

Felizmente, o começo é bom. Ignorou-se completamente o fato que a identidade de Stark foi revelada e, aos poucos, foi se redefinindo a história e a personalidade do personagem.

Já que estava com a mão na massa, o autor aproveitou para atualizar o acidente que feriu o coração de Stark, passando da guerra do Vietnã para uma visita com os militares no Afeganistão. E ainda deixou de lado a história da armadura viva ter deixado o empresário com um coração mecânico, dizendo que, depois de alguns anos, a medicina avançou o suficiente para curá-lo.

Em paralelo corre uma história interessante com outra cientista que Stark conheceu há algum tempo e que trabalha com uma espécie de projeto de supersoldado que, obviamente, é roubado e cai nas mãos de um criminoso que vai usá-lo para ser o vilão da trama.

A primeira parte é a melhor da edição, principalmente a cena da entrevista de Stark e ele vestindo a armadura. Mas a segunda também tem seu bom momento, quando estão falando com o cientista viciado em drogas e a fala dele é entrecortada pelos ataques do criminoso estreando seus poderes.

A arte é daquelas "ame ou deixe". O trabalho digital de Granov produz imagens maravilhosas, várias cenas se aproximam de fotografias e, talvez, esse seja o grande problema. A beleza das imagens se perde devido à falta de movimento.

As cenas não têm dinamismo e essa imagens estáticas não funcionam tão bem nos quadrinhos, pois "matam" justamente a idéia de que está acontecendo uma ação ali.

Um artista como Granov deveria ser reservado para as capas, design de personagem (a armadura que criou ficou excelente) e pequenas seqüências especiais, pois em uma longa história, torna-se cansativo.

 

Classificação:

4,0

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