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HOMEM DE FERRO - EXTREMIS # 3

1 dezembro 2006


Título: HOMEM DE FERRO - EXTREMIS # 3 (Panini
Comics
) - Minissérie em três edições mensais
Autores: Warren Ellis (roteiro) e Adi Granov (arte).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 56

Data de lançamento: Junho de 2006

Sinopse: Tony Stark sempre se viu como um piloto de testes do futuro. Mais uma vez, ele depende da tecnologia para salvar sua vida.

Entretanto, mesmo que consiga sobreviver à inoculação pelo extremis, ele ainda terá de derrotar o sanguinário sr. Mallen. A grande pergunta é: que espécie de pessoa emergirá dessa transformação? Um novo... Homem de Ferro?

Positivo/Negativo: "Sou o Homem de Ferro por dentro e por fora". Essa fala de Stark resume perfeitamente esta minissérie que reformulou o personagem.

A edição sofre do mesmo mal das outras tramas mais científicas de Warren Ellis. Uma boa história, conceitos surpreendentes bem equilibrados com cenas de luta, mas falta algo que empolgue o leitor, que o faça se identificar com o personagem.

É difícil culpar apenas o roteirista, pois o herói é um tanto apático. Um grande problema do Homem de Ferro sempre foi a falta de uma personalidade funcional, pois no final ele acaba sempre como o playboy riquinho que tem tudo.

Mesmo nessa versão atualizada, em que foram resgatados vários elementos clássicos, como a ajuda de Yinsen para construir a armadura original, não se vê um Tony Stark realmente interessante.

A história ainda tem uma agravante, pois, agora, além de Stark ter tudo (dinheiro, inteligência, beleza, coragem, respeito, entre outras coisas), possui superpoderes. Mesmo sem a armadura, é mais forte que um humano normal e tem um fator de cura. O problema cardíaco se foi e o alcoolismo está controlado. Ou seja, sobra para o personagem massacrar o vilão da semana, que cada vez precisará ser mais poderoso para tentar dar uma emoção às aventuras.

Para compensar, o final surpreende, pois dificilmente se esperaria que o Homem de Ferro lidasse com o vilão daquele jeito e que a solução fosse tratada com tanta naturalidade.

A arte de Granov é o grande destaque da série. Quem tem alguma dúvida sobre o valor do traço dele por usar colorização digital deve dar uma olhada nas páginas dele antes do tratamento (veja dois exemplos: 1 e 2), para comprovar seu talento.

No geral, sua cor digital funciona bem para as cenas de ação, principalmente para o visual da armadura. Mas nas cenas paradas, os efeitos algumas vezes prejudicam a dinâmica e as deixam estáticas demais, como uma foto.

 

Classificação:

4,0

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