INU-YASHA # 50
Título: INU-YASHA # 50 (Editora
JBC) - Revista quinzenal
Autores: Rumiko Takahashi (roteiro e arte).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Março de 2005
Sinopse:Kagome, Mirok e Sango foram envenenados e estão presos em um templo e, chamas. Mas antes de salvar seus amigos, Inu-Yasha terá que passar por Renkotsu, outro membro do Exército dos Sete.
Ainda nessa edição, Kikyou reaparece e mais um integrante do Exército dos Sete surge.
Positivo/Negativo: No que diz respeito ao trabalho original (desenhos e roteiro), o trabalho da autora Rumiko Takahashi continua bom. Os problemas que existem são por conta da edição no Brasil.
É inaceitável o que a JBC fez ao inserir, na última página do mangá, uma imagem orientando sobre a ordem de leitura sobre o quadrinho original. Poderiam ter usado a terceira capa para fazer isso. Ou então usar uma legenda, que resolveria a questão.
Outra medida interessante para que não houvesse este tipo de interferência seria o acréscimo de páginas. Em Sakura Card Captors e Samurai X, por exemplo, pagava-se o mesmo preço de capa por edições com 96 ou 112 páginas. Em Inu-Yasha poderia acontecer algo parecido, com a inserção de propagandas, cartas, matérias ou explicações importantes.
Exemplos do que poderia ser colocado nas páginas: informações do cotidiano atual e da Era Medieval japonesa, curiosidades do mangá ou ainda aproveitar o espaço para explicar os nomes dos personagens.
De todos os personagens principais, como o Sesshou-maru, cujo nome é escrito junto pela maioria das empresas, sites e revistas nacionais e internacionais, mas a JBC usa com hífen sem explicar por que optou por isso.
Também não houve uma explicação para o nome do sexto integrante do Exército dos Sete. Como dito em resenhas anteriores, isso não era necessário como legenda, mas como o fizeram com os cinco primeiros, poderiam ter continuado com o penúltimo zumbi, o Suikotsu.
É importante que a JBC tenha atenção com o título. Inu-Yasha já foi deveras maltratado em sua versão animada, com cortes e traduções mal-feitas. Quanto mais próximo do perfeito o mangá estiver, mais leitores podem se interessar pela obra de Rumiko Takahashi, mesmo com os problemas que o animê teve no Brasil.
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