INVASÃO SECRETA # 1
Autores: Brian Michael Bendis (roteiro), Leinil Francis Yu (desenhos), Mark Morales (arte-final) e Laura Martin (cores) - HQ originalmente publicada em Secret Invasion - Director's Cut # 1
Preço: R$ 7,00
Número de páginas: 56
Data de lançamento: Abril de 2009
Sinopse: Após a descoberta de que a Elektra morta numa batalha contra os Novos Vingadores era uma skrull, o clima entre a comunidade de super-heróis é de tensão e desconfiança total.
Afinal, há quanto tempo a ninja foi substituída? Como ela não foi detectada por poderes mutantes, dons mágicos e alta tecnologia? Quem pode garantir que o uniformizado ao seu lado também não é skrull?
Enquanto Reed Richards e Hank Pym tentam desvendar como os aliens transmorfos agora não podem ser detectados, uma nave skrull cai em plena Terra Selvagem. Os Novos Vingadores vão ao lar de Ka-Zar para investigar, mas terão que disputar a "posse" do óvni com o Homem de Ferro e os seus Vingadores.
A invasão alienígena não é iminente. Ela começou faz tempo.
Positivo/Negativo: São raros os leitores de HQs de super-heróis que não acessam a internet diariamente. Há ainda os que sabem tudo o que acontece nos Estados Unidos com seus uniformizados favoritos. Assim, o ar de "novidade" de sagas como Invasão Secreta fica diminuído pelo fato de muita gente já saber o que acontecerá nas revistas brasileiras nos próximos meses.
Mas, aqui, a análise será feita passo a passo, baseada apenas no que acontecerá nas edições nacionais. E, dentro desse escopo, este número inicial da minissérie se sai bem.
Por mais estranho que seja para fãs veteranos os skrulls representarem um perigo tão grande após as dezenas de surras homéricas que levaram no passado, a trama montada por Bendis cumpre seu papel.
O autor espalha pistas, revela alguns skrulls infiltrados e deixa no ar alguns mistérios que só serão desvendados mais à frente, como o da Terra Selvagem e onde foi parar Nick Fury. Ou seja, deixa o leitor na expectativa de saber o que virá pela frente.
O desenho de Leinil Francis Yu é que dá algumas derrapadas. Ao mesmo passo em que compõe bem as páginas, com diagramações variadas que ajudam a conduzir o ritmo da narrativa, ele peca em diversas expressões faciais e detalhes anatômicos. Essa falta de constância, aliás, é uma marca de seu trabalho.
A edição traz ainda capas variantes, imagens promocionais da série e esboços do artista como bônus. E o trabalho da Panini foi competente na versão para o português.
Resta agora saber se Invasão Secreta, a minissérie, é compreensível lendo-se apenas as oito partes que a compõem, sem acompanhar as HQs espalhadas pelos títulos da Marvel. Pois muitos leitores só comprarão a obra principal. E é assim que este resenhista a analisará, para saber se a obra consegue subsistir sozinha.
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