Autores: Invasão Secreta (originalmente em Secret Invasion # 4) - Brian Michael Bendis (roteiro), Leinil Francis Yu (desenhos), Mark Morales (arte-final) e Laura Martin e Emily Warren (cores);

Invasão Secreta - Linha de Frente Capítulo Um: O fim do mundo (originalmente em Secret Invasion: Frontline # 1) - Brian Reed (roteiro), Marco Castiello (desenhos) e Barbara Ciardo (cores).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Julho de 2009

Sinopse: Invasão Secreta - A chegada de Nick Fury e seus novos Comandos Selvagens dá um fôlego extra à resistência contra os superskrulls. Mas será o suficiente?

Enquanto isso, novos plots se desenvolvem paralelamente.

A Viúva Negra tenta convencer Tony Stark de que ele não é um, skrull, como a Mulher-Aranha afirmara.

No espaço, a agente Abigail Brand invade uma nave inimiga, em busca do torturado Reed Richards.

O falso Jarvis aconselha Maria Hill, diretora da S.H.I.E.L.D., a anunciar publicamente que a Terra se rende.

Os vilões resolvem se mexer contra os alienígenas.

E um trovão irrompe nos céus anunciando a chegada de um reforço poderoso para a Terra!

Invasão Secreta - Linha de Frente Capítulo Um: O fim do mundo - Enquanto os superpoderosos duelam nas ruas de Nova York, o repórter Ben Urich mostra como os humanos normais veem a invasão skrull.

Positivo/Negativo: Nesta edição, ultrapassa-se a metade da minissérie e ainda há muito a ser revelado. Bendis trata de colocar ainda mais elementos na trama - com competência, ressalte-se -, mas entrega poucas respostas ao leitor: apenas alguns skrulls disfarçados de heróis são exterminados.

Permanecem várias dúvidas. O Homem de Ferro é mesmo um skrull? Afinal, como os alienígenas conseguiram escapar a todos os tipos de sondagens terrestres para não serem identificados? Qual é a da Mulher-Aranha? E por aí afora.

Mas o autor parece que, enfim, começará a amarrar algumas pontas soltas. Isso é marcado pela (agora mais evidente) ligação das subtramas. Exemplo: quando Tony Stark diz que a Terra precisa de Reed Richards, passa-se imediatamente à cena em que Abigail Brand procura o líder do Quarteto Fantástico no espaço.

Independentemente de se questionar as razões de Bendis para transformar os skrulls de sacos de pancada em alienígenas poderosíssimos, não dá pra negar que a história tem seus méritos.

Por fim, o empolgante gancho final, que sugere que Thor e Capitão América entrarão na pancadaria contra os skrulls, pode deixar o leitor que não está acompanhando as revistas mensais meio deslocado, mas isso não prejudica o entendimento. Basta uma rápida busca na internet para saber por que os dois, que estão entre os principais heróis da Marvel estavam fora do combate.

Na arte, Leinil Francis Yu trabalha bem a dramaticidade das cenas variando a diagramação dos quadros e alternando o jogo de "câmeras", mas seus personagens com rostos sempre quase idênticos continuam a ser seu ponto fraco.

Já em Linha de Frente, repete-se a receita utilizada em Guerra Civil: o eterno repórter Ben Urich vai mostrar o evento pelos olhos de humanos comuns, enquanto os superpoderosos se estapeiam.

Como o risco de a ideia (que é boa) se tornar repetitiva é grande, neste primeiro número Brian Reed acerta ao dividir os acontecimentos em várias frentes e pessoas bem diferentes. Resta saber se ele conseguirá manter o pique.

A arte é competente e o fato de o traço diferir do estilo das HQs de super-heróis (Marco Castiello é italiano), é bastante apropriado para o propósito da série.

Completam a edição as artes da capa variante de Invasão Secreta # 4 e da edição de estreia de Linha de Frente.

 

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