INVASÃO SECRETA # 7
Autores: Invasão Secreta (originalmente em Secret Invasion # 7) - Brian Michael Bendis (roteiro), Leinil Francis Yu (desenhos), Mark Morales (arte-final) e Laura Martin e Emily Warren (cores);
Invasão Secreta - Linha de Frente Capítulo Quatro: A queda de Manhattan (originalmente em Secret Invasion: Frontline # 4) - Brian Reed (roteiro), Marco Castiello (desenhos) e Barbara Ciardo (cores).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 48
Data de lançamento: Outubro de 2009
Sinopse: Invasão Secreta - As ruas de Manhattan são tomadas por uma luta intensa entre as forças da Terra, compostas por Vingadores, Thunderbolts e a supermáfia do Capuz, e o poderoso exército de superskrulls.
Invasão Secreta - Linha de Frente Capítulo Quatro: A queda de Manhattan - Ben Urich e outros sobreviventes têm uma árdua missão: escapar com vida da invasão alienígena.
Positivo/Negativo: Se você esperava que a penúltima edição desta minissérie começasse, enfim, a amarrar algumas das tantas pontas soltas que surgiram na história, caiu do cavalo!
A rigor, a única coisa que acontece neste número é pancadaria entre as forças da Terra e os alienígenas. Realmente, a minissérie poderia se chamar Invasão Secreeeeeta. Bendis impõe à trama um ritmo lento, preguiçoso até. Ele faz uso de diversos clichês do universo de super-heróis (o Homem-Aranha até brinca com isso ao dizer que só faltava o Vigia aparecer) e, pra variar, deixa um gancho no final - mais uma das muitas coisas que terá que resolver na derradeira edição.
Na arte, Leinil Francis Yu segue na toada de "somos todos iguais nesta noite". E, além das dezenas de personagens com rostos praticamente idênticos, ele falha na narrativa (um bom exemplo está no salto que há do último quadrinho da página 13 para a 14) e é econômico demais ao retratar uma HQ que tem dezenas de personagens se engalfinhando. Ah, se essas cenas tivessem sido feitas por George Pérez...
Ah, vale ressaltar que a série está tão bizarra, que neste número e no anterior Howard, o pato, participa da pancadaria!
Linha de Frente, que vinha sustentando a revista, também dá uma caída. Justamente quando os humanos comuns retratados desde o primeiro capítulo se encontram e suas histórias convergem para a minissérie principal.
Há até bobagens como Ben Urich ter o vidro de seus óculos quebrados e, mesmo assim, continuar usando-os.
Até a arte do italiano Marco Castiello (desta vez creditado corretamente) escorrega no que se refere às expressões faciais dos personagens em algumas páginas, como a 38. Nada tão ruim quanto Leinil Yu, mas a queda de qualidade é perceptível.
A revista traz ainda a arte de capa da quarta edição de Linha de Frente.
Agora é esperar por novembro para conferir o final de Invasão Secreta. Mas, a julgar pelo andar da carruagem, a conclusão ser publicada no mês de finados pode vir a calhar...
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