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INVENCÍVEL - VOLUME DOIS - OITO É DEMAIS

1 dezembro 2006


Título: INVENCÍVEL - VOLUME DOIS - OITO É DEMAIS (HQM
Editora
) - Edição especial
Autores: Robert Kirkman (roteiro), Cory Walker (arte das três primeiras partes) e Ryan Ottley (arte da ultima parte).

Preço: R$ 28,90

Número de Páginas: 124

Data de lançamento: Outubro de 2006

Sinopse: Mark tem que encarar um alienígena muito poderoso e um tanto equivocado, lidar com um amigo que descobre sua identidade secreta, escolher uma faculdade e consolar uma superamiga que brigou com o namorado.

Mas a surpresa mais chocante da história ocorre quando os Guardiões Globais, o grupo de heróis mais importante da Terra, são brutalmente atacados em seu quartel-general - um acontecimento de graves repercussões que alterará a vida de todos os personagens, podendo dar um novo rumo à série.

Positivo/Negativo: o primeiro volume de Invencível surpreendeu pela simplicidade de suas histórias, a leveza e o bom-humor de um texto que conseguiu desenvolver personagens extremamente cativantes em um gênero que há tempos mostra sinais de esgotamento. Nesta edição, o leitor se surpreende com viradas dramáticas na trama.

Ela começa da mesma forma como vinha sendo encaminhada, com Mark descobrindo seus poderes, enfrentando inimigos de forma diferente, como, por exemplo, parar para conversar com um alienígena em vez de simplesmente bater nele.

Também mantém a linha de brincar com os clichês de heróis, como quando o amigo de Mark o vê sumir e aparecer fantasiado logo em seguida. Em uma HQ "comum", a identidade secreta estaria preservada, mas nesta, de cara, o rapaz saca que Mark tem superpoderes e reage como um amigo quando descobre um segredo do outro.

Outra sacada nessa linha é a cena em que cai em Londres o saco de lixo que Mark arremessou na primeira edição.

Além de conservar o que tinha de bom, a revista agrega elementos, criando uma nova trama de suspense, envolvendo o pai de Mark e os maiores heróis da Terra. Foi interessante a opção de Kirkman de não deixar o leitor no mistério de quem é o assassino, mas deixá-lo com aquela angústia de ver todos os personagens correrem em círculos em busca de um culpado que está na cara deles.

A arte continua muito boa, mesmo com a mudança do desenhista na última parte, foi mantida a estética e identidade visual. É um traço diferente, tem algumas falhas anatômicas às vezes, mas o resultado é agradável e faz a narrativa fluir.

No geral, este é um álbum excelente e vale a pena por ser uma nova visão do gênero de super-heróis e por ser muito divertido.

A edição nacional também está de parabéns, com muitos extras e um acabamento impecável. O texto tem alguns problemas de adaptação, onde a tradução ficou extremamente literal, mas nada que atrapalhe a leitura.

 

Classificação:

4,0

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