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J. KENDALL – AS AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA # 61

26 agosto 2009


Autores: Giancarlo Berardi (argumento e roteiro), Maurizio Mantero (roteiro) e Steve Boraley (arte) - Originalmente em Julia # 60.

Preço: R$ 8,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Dezembro de 2009

Sinopse:Jogando com a vida - Dois grupos rivais de jovens, os Ravens e os Rotrods, costumam disputar rachas de carro. No entanto, um crime disfarçado de acidente, põe Júlia em contato com essas gangues.

Caberá à criminóloga encontrar o responsável e suas razões para o crime.

Positivo/Negativo: Neste mês, a revista J. Kendall - As aventuras de uma criminóloga completa cinco anos de publicação no Brasil, com uma edição diferente.

Neste número, há muito mais ação e busca de pistas. A sequência final é empolgante e as páginas vão-se rapidamente nas mãos do leitor. Mas a principal diferença está na falta da surpresa.

Começa pelo mote: é mostrado que foi um crime e não um acidente. Há um quadro que se presta a isso logo nas páginas iniciais.

O responsável pelo crime investigado por Júlia pode ser descoberto rapidamente pelo leitor. É evidente que um elemento externo com tanta informação só poderia estar implicado no caso. Os demais suspeitos não levantam poeira suficiente para encobri-lo.

É apresentado também o modo como Júlia e os demais personagens se preparam para se salvarem perto do final. E não há tão tradicional reviravolta que Berardi costuma imprimir às suas narrativas.

Todos esses elementos fazem com que a história tenha menos tensão e suspense, e envolva o leitor pela confirmação das possibilidades que antecipou.

A quantidade de personagens coadjuvantes - necessários pela temática escolhida - podem confundir o leitor com tantos nomes e relacionamentos.

Esta é uma edição em que o roteiro de Berardi e Mantero esteve abaixo de outros que produziram. Mas as sequências com mais movimento e o encadeamento dos quadros continua em alto nível.

A última cena é um prova de que histórias de ação não precisam necessariamente de páginas duplas. O impacto cria-se nos entrequadros.

A arte de Steve Boraley é bastante eficiente e dá conta das diversidades de cenas e tipos de ação. Seu traço é capaz de caracterizar os personagens e é fluido com as expressões.

Mesmo em uma edição abaixo da média no título, J. Kendall continua superior à maioria das HQs nas bancas.

 

Classificação:

4,0

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