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J. KENDALL - AS AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA # 62

1 dezembro 2010

J. KENDALL - AS AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA # 62

Editora: Mythos Editora - Revista mensal

Autores: Giancarlo Berardi (argumento), Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (roteiro) e Roberto Zaghi (arte) - Publicada originalmente em Julia # 62.

Preço: R$ 8,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Janeiro de 2010

 

Sinopse

O assassino é inocente - Júlia acredita que um homem acusado de matar a esposa é inocente. No entanto, todas as evidências e, principalmente, as intenções estão contra ele.

Positivo/Negativo

J. Kendall é destaque constante dentre as revistas mensais brasileiras. Os roteiros de Giancarlo Berardi e de seus parceiros são de primeira, a arte é consistente e a qualidade é garantida.

Tudo isso o leitor da revista da simpática criminóloga e das resenhas sobre o seu título já sabe. Mas o que vale a pena ser ressaltado e deter a atenção é a diversidade de estratégias de roteiro usada para contar as histórias de Júlia.

Em um mote embalado pela discussão sobre as premissas do Direito, a subversão do padrão de roteiro é não ter uma vítima empática. Nem mesmo agradável. Ropert Strode é convincente no que diz, mas não é simpático.

Strode é uma vítima das circunstâncias que ele mesmo causou. Circunstâncias moralmente questionáveis, quando não intoleráveis. A verdade do caso é seu baixo carisma, que pode influenciar diretamente a escolha de um júri.

Além de caracterizar "às avessas" o personagem, Berardi e Calza usam essa história para criticar o sistema jurídico, que permite aos réus com carisma e "presença" terem uma posição privilegiada em relação à realidade dos fatos em um tribunal.

Como é condizente com o título, esta edição apresenta a típica história de tribunal. A arte de Roberto Zaghi dá uma boa dinâmica ao julgamento, apostando na variação dos eixos dos enquadramentos.

A arte também se preocupa em diferenciar os momentos presentes e os flashbacks, com a borda arredondada dos quadrinhos e um maior volume de sombras nos desenhos.

E a constante apontada no começo da resenha é mantida: J. Kendall é novamente destaque em qualidade dentre as revistas em banca.

Classificação:

4,0

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