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J. KENDALL – AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA # 47

1 dezembro 2010

J. KENDALL - AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA # 47

Editora: Mythos - Revista mensal

Autores:

Giancarlo Berardi (argumento), Giancarlo Berardi e Giuseppe De Nardo (roteiro), Steve Boraley, Valerio Piccioni e Laura Zuccheri (arte). Publicado originalmente em Julia # 47.

Preço: R$ 7,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Outubro de 2008

 

Sinopse

Sangue no quarto nº 3 - Um homem acorda após uma noite de bebedeira ao lado de uma bela jovem em um quarto que não conhece. Há, porém, um problema: ela está morta. Júlia investiga se ele é realmente o responsável por esse assassinato.

Positivo/Negativo

Mais uma bela edição de J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga.

A proposta do roteiro e todo o encaminhamento da narrativa são baseados na quebra de expectativa - em vários níveis.

Tudo começa com a simulação de movimento em zoom in, típico de histórias de assassinato, levando o olho do leitor para dentro de um quarto de hotel, com um personagem que não sabe o que faz ali e uma mulher assassinada ao seu lado. A expectativa é a de estar diante de uma trama policial.

Ao amarrar sua expectativa nesse universo de histórias policiais, o leitor sabe que dificilmente o primeiro suspeito é o responsável pelo crime. No entanto, o fã de Júlia também sabe que o esperado nas histórias da personagem é a quebra dos paradigmas.

Desse modo, os roteiristas Giancarlo Berardi e Giuseppe De Nardo conseguem apresentar, de cara, o primeiro suspeito e ainda manter a dúvida sobre a identidade do assassino. Mas os autores não jogam apenas com as expectativas do leitor, mas também com a dos próprios personagens.

Júlia começa a prospectar determinadas situações além da investigação, e se as suas perspectivas se cumprem ou não, a descoberta fica a cargo da leitura do fumetto.

E ao enfrentar essas situações, de um lado a passionalidade extraída por suas expectativas, e de outro o "cerebralismo" exigido pela investigação, a personagem Júlia se mostra inteira ao leitor: frágil e forte, inteligente e apaixonada.

A arte realista do trio Steve Boraley, Valerio Piccioni e Laura Zuccheri enfatiza expressões, usando de vários planos fechados e detalhados. Esse tipo de opção narrativa faz crescer a tensão na narrativa.

E a expectativa gerada não é frustrada ao final. Novamente, o leitor fecha esta revista satisfeito com a qualidade da história que leu.

Classificação:

4,0

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