JLA # 32
MATERIAL IMPORTADO - INÉDITO NO BRASIL
Editora: DC Comics - Mensal
Autores: Mark Waid e Devin Grayson (argumento), Mark Pajarillo (desenhos), Walden Wong (arte-final) e Pat Garrahy (cores)
Preço: U$ 1,99
Data de lançamento: 1999
Sinopse
Com duração de um ano inteiro e equipes criativas variadas, a saga Terra de Ninguém sacudiu o universo do Batman por mostrar Gotham City devastada e isolada do resto dos Estados Unidos. Novos personagens surgiram, alguns morreram, alianças foram estabelecidas e, no centro de tudo, acompanhamos uma história sobre a civilização num estágio primitivo e sua luta pela sobrevivência.
Mas Batman e Gotham integram o Universo DC. Por isso, os leitores sempre questionaram por que outros heróis não atuaram na Terra de Ninguém. Além das duas participações do Super-Homem, já vistas nas edições Premium do Batman, e de um especial da Justiça Jovem, a resposta veio nesta edição de JLA, escrita pelos roteiristas convidados Mark Waid e Devin Grayson, que não foi publicada no Brasil.
As páginas iniciais mostram uma discussão telepática entre a Caçadora, enquanto atua em Gotham, com o Super-Homem, que assiste a tudo da ionosfera. Cada um apresenta seu ponto de vista sobre o papel que a Liga deve desempenhar na crise. Afinal, mesmo tendo poderes para ajudar, a interferência da equipe poderia ser considerada ilegal.
Apesar disso, a presença de um novo participante obriga-os a intervir: trata-se da organização Locus, a mesma de Liga da Justiça: Ano Um, que aproveita a situação de Gotham para usá-la como laboratório em seus experimentos e planos de conquista e destruição.
Participam dos confrontos contra as criaturas monstruosas e agentes da Locus, Lanterna Verde, Orion, Aquaman, Zauriel, Homem-Borracha, Aço, Grande Barda, Flash, Ajax e o próprio Super-Homem. A Liga, então, percebe que não resolverá diretamente o problema da Terra de Ninguém, mas também não pode permitir que seja tomada por forças externas.
Positivo/Negativo
Temos aqui uma aventura interessante que, se não está entre as melhores já redigidas por Mark Waid ou Devin Grayson, ao menos oferece uma resposta satisfatória a uma das maiores indagações do público que acompanhou a saga Terra de Ninguém. Os desenhos de Mark Pajarillo, habitual quebra-galho da série da Liga, também não fazem feio.
As cenas de ação estão presentes durante a história inteira, mas são seu aspecto menos importante. O destaque vai para o diálogo do Super com a Caçadora que, por sinal, resolve-se apenas na última página. Sem dúvida, um competente estudo de personagens que casa perfeitamente com a dupla de roteiristas que o produziu.
Classificação