Confins do Universo 214 - Assim como nossos pais...
OUÇA
[adrotate group="9"]
Reviews

JLA # 76

1 dezembro 2001

JLA #76
Título: JLA # 76 (DC Comics) - Revista mensal

Autores: Joe Kelly (texto), Lewis LaRosa (desenhos) e Al Migron (arte-final).

Preço: U$ 2,25

Data de lançamento: Janeiro de 2003

Sinopse: Os maiores heróis de todos os tempos se refazem dos traumas sofridos no decorrer do épico The Obsidian Age, saga grandiosa que marcou o retorno de Aquaman e estabeleceu uma Liga da Justiça substituta, que protegeu a Terra enquanto os membros titulares estavam perdidos no passado.

A edição abre com Nuclear resgatando os "restos" do Homem-Borracha, dispersos e espalhados por três mil anos no Oceano Atlântico. No laboratório da Torre de Vigilância, Eléktron se esforça para restituí-lo à boa forma.

Vários membros decidem se afastar da equipe. O Lanterna Verde John Stewart entra no lugar de Kyle Rayner. E Aquaman é levado prisioneiro, acusado de traição por guardas atlantes. Desta vez, o preço por salvar o mundo parece ter sido alto demais.

Positivo/Negativo: Uma edição cheia de pontos inesperados, e que abre espaço para polêmicas entre os seguidores do título, e isso não apenas por introduzir uma nova formação para a Liga da Justiça. Joe Kelly está efetivamente mudando as regras do jogo, pois temos a superequipe fragilizada, numa história composta inteiramente pela interação entre os personagens.

Felizmente, diálogos inteligentes e uma interpretação correta e envolvente, de heróis novos e antigos, mantêm o interesse do leitor, agora que a revista mais se afasta dos parâmetros estabelecidos anos atrás, pelas mãos mágicas de Grant Morrison e Howard Porter.

Quanto aos novos membros, a misteriosa Faith e o xamã Manitou Raven foram criados especialmente para a Obsidian Age, sendo este último também uma leve homenagem ao Chefe Apache, do clássico desenho animado Superamigos; enquanto o Lanterna John Stewart vem aproximar a equipe de sua atual versão animada, exibida no Cartoon Network.

O tempo - e as próximas edições de JLA - cuidarão de dizer se as mudanças são válidas. O roteirista, contudo, merece o crédito por uma trama onde nada é gratuito e as emoções sobressaem. Cenas como a do Arqueiro Verde paquerando Faith e a Mulher-Gavião mostram que o humor característico de Kelly continua presente. Mas é no tratamento ousado e arrebatador ao tratar da resistência do heroísmo sobre desgraças e frustrações pessoais que é possível comprovar o amadurecimento do autor.

O ponto negativo vai para a arte do desenhista "tapa-buraco" da vez. Começa até razoável, mas deixa os personagens mais feios a cada página. Heróis, leitores e, principalmente, a bela história mereciam tratamento melhor.

Classificação:

4,0

Leia também
[adrotate group="10"]
Já são mais de 570 leitores e ouvintes que apoiam o Universo HQ! Entre neste time!
APOIAR AGORA