JLA Annual # 1
MATERIAL IMPORTADO - INÉDITO NO BRASIL
Editora: DC Comics - Anual (Inédito no Brasil)
Autores: Brian Augustyn (argumento), Ariel Olivetti e Gene Ha (desenhos), e Pat Gaharry e Gene Ha (cores).
Preço: U$ 3,95
Data de lançamento: 1997
Sinopse
Os anuais da DC em 1997 foram todos dedicados a histórias inspiradas nos temas da chamada pulp fiction, a forma de literatura barata que já foi muito popular e serviu de base para a criação de diversos super-heróis. No caso da revista da Liga da Justiça, o tema escolhido foi o "suspense com detetive", numa trama centrada inteiramente em Ajax, o Caçador de Marte.
Hadley, típica cidade pequena dos Estados Unidos, chama atenção do país com a notícia de um alienígena, suposto precursor de uma frota invasora, morto por três caçadores locais, incluindo um senador do Estado, que é candidato a governador. Sentindo-se pessoalmente envolvido, e certo de que havia algo mais a ser descoberto, Ajax leva o caso a seus parceiros de equipe, que o rejeitam, por considerá-lo encerrado. Inconformado, decide seguir a sugestão dada por Batman de investigar, de forma discreta, por conta própria.
Adotando a aparência de um truculento agente a serviço das Nações Unidas, entra em conflito com a polícia local, é seduzido pela mulher do senador e acaba com a cidade toda em seu encalço.
A edição conta ainda com mais uma história, independente da primeira. Marca a estréia do grupo terrorista Braintrust (visto anteriormente no clássico Reino do Amanhã) na cronologia oficial. Tendo tomado a cidade de Nova Iorque como refém e equipados com um sensor que ativaria sua destruição se captassem o uso de superpoderes, obrigam os membros mais jovens da Liga, Flash, Lanterna e Arqueiro Verde, a investir sorrateiramente, sob o comando de Batman.
Positivo/Negativo
O texto de Augustyn não chega a ser genial, mas é competente. Como Ajax era o único membro da liga sem série mensal própria na época em que a revista foi lançada, o enfoque no personagem é oportuno; e a exploração de sua natureza alienígena, enquanto experimentava sentimentos como a paixão, garantem uma leitura válida. A história mescla bem clima noir com Arquivo X.
Os desenhos de Ariel Olivetti e Gene Ha cumprem seu papel em cada história. A arte pintada deste último, bastante realista, para a segunda história, é um dos maiores destaques da edição. De modo geral, as duas histórias mostram os super-heróis fora de seu elemento natural, e são uma interessante mudança de ritmo em relação às histórias publicadas na revista mensal.
Classificação