KEN PARKER # 2
Título: KEN PARKER # 2 (Mythos Editora) - Minissérie em três edições
Autores: Horas de Angústia - Giancarlo Berardi (texto) e Ivo Milazzo, Goran Parlov, Guiseppe Barbati, Massimo Bertolotti e Pasquale Frisenda (arte).
Preço: R$ 3,90 (na época)
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2000
Sinopse: Neste segundo número da minissérie que trouxe de volta ao Brasil o melhor personagem do velho-oeste publicado em HQs, Ken Parker - que é scout, caçador, baleeiro, guia e ex-agente da agente de detetives Pinkerton, entre outras coisas - vive uma aventura com continuação, contrariando o que foi dito no review da edição anterior, que cada edição do herói podia ser lida de forma independente. Isso raramente aconteceu em suas aventuras. Mas a história merece.
Ken está na pequena cidade de La Rochelle, com a jovem menina branca criada pelos índios, salva por ele no último número. Estão temporariamente acolhidos na casa de um casal, donos do armazém de mantimentos da cidade.
Nesse meio tempo, uma mulher chega à cidade e procura se estabelecer, enquanto tenta descobrir se o homem que tanto procura se encontra por lá. Ao mesmo tempo, um ousado grupo de malfeitores tem sua tentativa de assaltar um trem interrompida por um zeloso e mais que competente chefe de segurança da rede ferroviária, numa seqüência de tiroteio espetacular.
Parte do grupo consegue fugir e tenta se esconder em La Rochelle, para cuidar das feridas de um de seus membros. Três sagas paralelas que convergem para uma única e angustiante história, na qual o limite de todos os envolvidos são testados.
Positivo/Negativo: De positivo, temos um roteiro de ótima qualidade, com grande valorização de personagens secundários e uma trama muito bem amarrada.
Os desenhistas conseguiram um ótimo equilíbrio, principalmente nas cenas de contrastes de claro e escuro, valorizando a tensão dos personagens. Não há grandes discrepâncias entre o estilo de um e de outro - exceto na seqüência do tiroteio do trem. Se fosse feita por Milazzo, seguramente, ela estaria entre as melhores cenas de ação dos quadrinhos.
De negativo mesmo, só a qualidade da impressão do miolo. O preto sai com tanta facilidade nos dedos, que você fica com medo de estragar a revista só de manuseá-la.
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