KOLL, O CONQUISTADOR #1
Autores: Roy Thomas (história), Ross Andru (desenhos) e Wally Wood (arte-final).
Preço: Cr$ 2,00 (preço da época)
Número de páginas: 32 páginas (formato americano, em preto-e-branco)
Data de lançamento: 1973
Sinopse: Nascido na antiga Atlântida, alguns milhares de anos antes da era Hiboriana, o jovem Koll possuía senso de dever, honra e lealdade bastante peculiares. tendo sido escravo e gladiador, teve seu corpo forjado para as batalhas, condição que colaborou para que assumisse uma posição de destaque no exército da Valusia. Seu prestigio era tanto, que tinha acesso privilegiado ao rei.
Irritado com a tirania do rei da Valusia, enciumado com o prestigio de Koll e ambicioso pelo poder, um inescrupuloso grupo da nobreza local decide usar o jovem bárbaro atlante como bode expiatório.
Assim, arquitetam artimanhas políticas para semear discórdia entre Koll e o rei. Parte do plano dá certo, pois o atlante enfrenta e depõe o tirano, mas se apossa da coroa e se autoproclama monarca da Valusia, um rei bárbaro, íntegro, porém indesejado, cercado por nobres, ditos civilizados, mas sem nenhuma integridade.
Positivo/Negativo: Merecem destaque os desenhos de Ross Andru. Sempre competente, ele imprime realismo à história do rei bárbaro e sua arte tem uma excelente dimensão de profundidade e movimento. Além disso, o uso de perspectivas com mais de um ponto de fuga dar um ar arrojado à narrativa.
O roteiro de Roy Thomas é bem construído, apesar de utilizar velhos clichês. Mas não chega a comprometer a história.
O nome do personagem Kull, o conquistador, foi alterado para Koll, provavelmente, para evitar uma pronúncia parecida com a de uma palavra de baixo calão bastante popular.
A história é bem legal e bem desenhada, mas A edição não foi muito cuidadosa, há inclusive uma frase que, por esquecimento ou desleixo, foi mantida em inglês "continued after next page".
O principal ponto negativo é o excesso de propagandas. São 12 páginas inteiras, mais a segunda, terceira e quarta capas.
É uma peça de coleção. A Abril publicou essa história na revista Superaventuras Marvel # 15 (1983) em formatinho colorido, uma edição bem mais fácil de ser encontrada.
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