LAZARUS LEDD # 3
Título: LAZARUS LEDD # 3 (Tutatis
Livraria e Editora) - Revista Mensal
Autores: Ade Capone (roteiro), Emanuele Barison e Giulio De Vita (desenhos).
Preço: R$ 6,90 (edição comum) e R$ 12,90 (edição ouro)
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2006
Sinopse: Em Brilhos de Uma Estrela, Larry entra definitivamente em ação. E o faz do seu jeito: com grande determinação, mas sem querer ser um herói. É nesta edição que Lazarus é contatado pela primeira vez por uma misteriosa organização que o obriga a seguir suas ordens.
Na história, Larry enfrenta uma congregação misteriosa de criminosos, comandada por uma espécie de demônio, que se utiliza de tecnologia avançada para dominar seus adeptos.
Positivo/Negativo: As edições anteriores foram preparando o terreno, construindo o personagem para que esta história fosse coerente. Apesar de Larry não estar em paz com seu passado e voltar a treinar a mando do seu novo empregador com certa relutância, o lado herói dele fala mais alto.
Por mais que coisas fantásticas aconteçam na vida de Larry, ele é uma pessoa normal em um mundo como o nosso. Não há heróis fantasiados por todos os lados, alguém para inspirar um sujeito com um pouco mais de treinamento a combater o crime.
Por isso, foi muito interessante a forma como Capone conduziu as primeiras histórias mostrando que o personagem tem uma necessidade, até mesmo uma compulsão quase patológica de ajudar os outros, não importando os riscos.
Esta trama fecha bem esse conceito e, como sempre, com um excelente ritmo de aventura. Lazarus Ledd não é alguém que o leitor quer ser, mas é o tipo de pessoa que todo mundo gosta de pensar que existe. É um personagem pelo qual é fácil desenvolver um certo carinho, uma vontade de acompanhar suas aventuras.
O único problema da história é o final, que não é bem resolvido. Muita coisa fica no ar e ela se encerra de forma meio brusca, sem grandes explicações.
A arte é outro ponto forte. Um traço clássico, bem definido, funcional em todos os tipos de cena. Só ficaria melhor se a arte-final fosse um pouco menos carregada.
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