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LIGA DA JUSTIÇA # 31

1 dezembro 2005


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 31 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Talvez… - Joe Kelly (roteiro), Chriscross (desenhos), Tom Nguyen (arte-final), Chris Sotomayor (cores);

Ignição - parte 6 - Segredos - Geoff Johns (roteiro), Alberto Dose e Howard Porter (desenhos) e John Livesay (arte-final), James Sinclair (cores);

A Justiça é cega - Final - Geoff Johns (roteiro), Don Kramer (desenhos), Keith Champagne (arte-final), John Kalisz (cores);

Vícios, virtudes e tortas de abóbora - Geoff Johns (roteiro), Don Kramer (desenhos), Keith Champagne (arte-final), John Kalisz (cores).

Preço: R$6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2005

Sinopse: Liga da Justiça - A Mulher-Maravilha quer saber o que aconteceria se ela tivesse um romance com o Batman, por quem se sente atraída (o sentimento é mútuo) e usa uma traquitana inventada por J'onn J'onzz para "sonhar" com os possíveis futuros da relação.

Então, vê o Batman morrendo de velhice na Ilha Paraíso, enquanto ela continua jovem. Ou o assassinato do Batman pelo Coringa, numa outra possibilidade, além de um casal de possíveis superfilhos de ambos. Por fim, ambos se encontram e concordam que é melhor não prosseguirem com o namoro, embora uma das possibilidades que enxergou tenha mexido com a Amazona.

Flash - O Dr. Petrov se revela a Ashley Zolomon como o responsável pelas mortes que vêm acontecendo e está para acrescentá-la à lista, quando o Flash, agora com a memória recuperada surge para enfrentá-lo e vencê-lo.

O inimigo acaba por receber o que merece do verdadeiro Capitão Frio, a quem tinha incriminado. Com o vilão derrotado, resta a West enfrentar a pessoa a quem mais teme: sua esposa Linda; e contar (ou melhor, relembrar) a ela que ele é o Flash.

Sociedade da Justiça - Na primeira história é revelado por que a Vingadora Escarlate está atrás do Pantera: para executar a vingança de um criminoso mandado injustamente para a cadeira elétrica por Ted Grant.

Depois de balear com gravidade a Poderosa e de acabar com algumas das nove vidas do Pantera (isso é explicado em detalhes na trama), a Vingadora é convencida de que foi usada e parte de um modo pouco convencional. Enquanto isso, Adão Negro recruta mais um componente para seu grupo, a mulher conhecida como Nêmesis. E o Sr. Incrível troca experiências com o Dr. Meia-Noite.

Na segunda história, a LJA e a SJA se juntam para um almoço de Dia de Ação de Graças, muitos comentários são feitos, algumas briguinhas acontecem e acaba tudo em pizza.

Positivo/Negativo: Joe Kelly conseguiu botar a perder, com esta história, a única coisa legal que tinha feito na Liga da Justiça: iniciar um romance entre esses dois opostos, o Cavaleiro das Trevas e a Princesa Amazona. Fazer o quê?

Ele prefere "deliciar" os leitores com diálogos fraquíssimos entre o "grande personagem" (criado pelo mesmo Kelly) Corvo Manitu e sua esposa Aurora, mesmo que eles não tenham nada a acrescentar na trama. A história é do tipo O que aconteceria se…, rotineira, sem graça. O desenho está uma droga. Nunca se viu uma Mulher-Maravilha pior do que a de Chriscross! Para quem duvida, basta olhar a primeira página da história.

Geoff Johns parece ter perdido a mão neste arco do Flash. Muito barulho e mistério, mas pouca coisa acontecendo de fato e um final pra lá de pífio, forçado e estereotipado. Uma pena, pois o roteirista sempre trabalhou bem com o herói. Os desenhos bons estão bons na parte feita por Alberto Dose, as demais parecem ter sido feitas às pressas, para tapar buraco - e provavelmente foram.

As duas histórias da SJA podem ser classificadas como "de transição", principalmente a segunda. Se o leitor reparar, a trama iniciada na edição passada não avança e é resolvida muito rapidamente na primeira história. Algumas coisas interessantes são mencionadas sobre o passado do Pantera, mas tudo acaba rápido demais.

A segunda história está mais para comédia, um passatempo. Não é ruim, mas não faz a menor falta na cronologia. Os desenhos são competentes, apenas isso.

Essa é a pior edição da revista em muito tempo, pois nem Geoff Johns está no seu melhor. Se você não coleciona e é um leitor ocasional, não faz falta.

 

Classificação:

4,0

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