LIGA DA JUSTIÇA # 36
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 36 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Crepúsculo dos Deuses - Parte 5 - A Princesa Amazona - Chuck Austen (roteiro), Ron Garney (desenhos) e David Baron (cores);
Insônia e Terrores Noturnos - Geoff Johns (roteiro), Jerry Ordway (desenhos), Wayne Faucher (arte-final) e HiFi (cores);
Espelho, Espelho Meu - Geoff Johns (roteiro), Steven Cummings (desenhos), Wayne Faucher (arte-final) e James Sinclair (cores).
Preço: R$6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2005
Sinopse: Liga da Justiça - A Mulher Maravilha é mostrada num raro momento de fraqueza emocional. Após vencer por pouco uma supervilã sem nome e muito forte que quase a matou, Diana vai ao satélite da LJA e acaba indo se consolar com o Superman. É então que ela descobre, junto com o Homem de Aço, que o menino que estava sendo vigiado pelo herói é superpoderoso.
Sociedade da Justiça - Duas frentes de heróis tentam resgatar o desaparecido Sand ao mesmo tempo. Uma vai ao cerne da Terra, junto com Cave Carson; e a outra parte para o mundo dos sonhos, com o Sr. Destino. Uma quer resgatar a parte física, a outra, a psíquica.
A que vai ao centro da Terra enfrenta rochas e lava derretida, a que vai ao mundo dos sonhos encontra uma das varias encarnações do Sandman, aqui dominado por Brute e Glob, dois pesadelos.
Depois de várias peripécias, ambas conseguem seu intento e o Sand está de volta à ativa. A trama ainda é recheada de vários pequenos momentos que envolvem desde a Poderosa até o Homem-Hora.
Flash - Descubra um pouco mais sobre o Mestre dos Espelhos, desde sua infância até sua estréia como supervilão.
Positivo/Negativo: Na história da Liga, mais do mesmo: trama previsível, sem graça e muitíssimo bem desenhada. É bom que esse arco acabe logo, pois está chato à beça.
Na SJA, embora a trama seja rocambolesca, o ritmo é muito bom e as pequenas tramas paralelas ajudam muito. De quebra, é mostrada a terceira encarnação do Sandman, criada em 1974 por Jack Kirby. A segunda também levava a assinatura de Kirby, mas em parceria com Joe Simon, e data de 1942.
Este terceiro Sandman (o primeiro, vale lembrar, foi Wesley Dodds, que estreou em 1939, com roteiros de Gardner Fox e desenhos de Bert Christman) durou cinco números muito ruins, em que pese a arte de Kirby. Por isso, poucos se lembram dele.
A história do Flash, em que o herói aparece apenas perifericamente, é a melhor da revista. Havia tempo que o Geoff Johns não acertava tanto. A aventura é um interlúdio, não resolve a trama da edição anterior, que continua em aberto, mas é uma pequena obra-prima.
Com ela, Johns consegue dar uma dimensão real a um dos vilões mais ridículos do Flash, o que não é pouco. E faz mais: faz com que o leitor simpatize com o cara e acabe por entender o que o motiva. A história vale a edição.
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