LIGA DA JUSTIÇA # 43
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 43 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Regras do Sindicato - Kurt Busiek (texto), Ron Garney (desenhos) e Dan Green (arte-final);
SJA / SJA - Geoff Johns (roteiro), Don Kramer (desenhos) e Keith Champagne (arte-final);
Vôo - Geoff Johns (roteiro) e Darwin Cooke (arte);
O Dia Anterior - Geoff Johns (roteiro) e Ethan Van Sciver (arte);
Guerra de Gangues - Geoff Johns (roteiro), Howard Porter (desenhos) e Livesay (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2006
Sinopse: Regras do Sindicato - Uma reviravolta põe os qwardianos contra o Sindicato do Crime.
SJA / SJA - As SJAs de dois tempos lutam juntas.
Vôo - O jovem Hal Jordan descobre sua paixão por voar.
O Dia Anterior - Um prelúdio para Lanterna Verde: Renascimento.
Guerra de Gangues - A galeria de vilões do Flash se divide. E as partes começam a se enfrentar.
Positivo/Negativo: Geoff Johns é um dos autores que melhor trabalha o Universo DC hoje - até porque carrega nas costas alguns dos principais títulos mensais da editora. Além dos que escreve nesta edição, cuidou recentemente de Liga da Justiça (sua fase começa na próxima edição), Superman, Novos Titãs e da série Crise Infinita.
Um de seus pontos fortes é dar brilho para o lado mais cotidiano dos personagens, mostrando sua vida privada e os conflitos de se usar uma máscara. Assim, consegue construir heróis mais complexos, mas não necessariamente densos como os que povoaram os quadrinhos depois de Watchmen e O Cavaleiro das Trevas. Eles simplesmente são mais parecidos com gente comum, com fraquezas e motivações, e, portanto, verossímeis.
A primeira história do Lanterna Verde é um exemplo típico disso. Nada de grandes vilões ou combates gratuitos. Hal Jordan volta como um aviador apaixonado pelos céus e por voar. A história, com desenhos de Cooke (do incrível A Nova Fronteira) é simples e encantadora. Johns sabe que o piloto foi maltratado pelos roteiristas pelo menos nos últimos dez anos - e quer fazer com que os leitores o amem de novo.
Já a segunda história é um prelúdio para a série Lanterna Verde: Renascimento, uma história bem fraca. Como a mini, a trama é totalmente dispensável, apesar dos desenhos magistrais de Van Sciver.
Johns também é bárbaro quando escreve a SJA. A saga em dois tempos é ótima, divertida e empolgante.
Flash, agora com os bons desenhos de Howard Porter, chegou ao ápice da fase de Johns. Depois de reestruturar a galeria de vilões do personagem, o autor resolveu separá-los em dois grupos e criar um embate entre eles - com o "ligeirinho" no meio, claro.
O maior problema da revista é a saga pífia da Liga da Justiça. Não bastasse ser ruim, Busiek apela e põe o Sindicato do Crime sentado em cadeiras de praia energéticas em pleno espaço. É bobagem demais para se agüentar.
Classificação: