LIGA DA JUSTIÇA # 45
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 45 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Crise de Consciência - Geoff Johns, Allan Heinberg (roteiro), Chris Batista (desenhos) e Mark Farmer (arte-final);
Vingança Negra - Geoff Johns (roteiro), Leonard Kirk (desenhos) e Keith Champagne (arte-final);
Sem Medo - Geoff Johns (roteiro), Carlos Pacheco (desenhos) e Jesús Merino (arte-final);
Guerra de Gangues - Geoff Johns (roteiro), Howard Porter (desenhos) e Livesay (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2006
Sinopse: Crise de Consciência - A Liga da Justiça tem que enfrentar as conseqüências das manipulações mentais vistas em Crise de Identidade.
Vingança Negra - A Sociedade da Justiça enfrenta o Espectro.
Sem Medo - Um Caçador Cósmico ataca o Lanterna Verde.
Guerra de Gangues - O Pião interfere na guerra de facções da Galeria de Vilões de Flash.
Positivo/Negativo: Nesta edição, rola um fato pouco usual: Geoff Johns, uma das maiores estrelas da DC na atualidade, é roteirista das quatro histórias, dividindo a Liga com Heinberg.
Johns é daqueles raros autores que conseguem arejar o enfadonho mundo dos super-heróis fazendo aventuras simples. Seu grande mérito não é nenhum segredo (e deveria ser obrigação de todo roteirista): ele dá motivação para seus personagens agirem. É difícil ver em suas revistas combates em vão e atitudes gratuitas.
Na Liga, por exemplo, o mal-estar dos heróis tem justificativa clara: a culpa gerada anos atrás, quando a equipe concordou em mexer na cabeça de alguns vilões - e na de Batman. A nova saga, a última do grupo antes da reformulação da Crise Infinita, começa muito bem e promete crescer nos próximos meses.
Outro recomeço bacana é o do Lanterna Verde. Depois da péssima minissérie Lanterna Verde: Renascimento (quem disse que Johns acerta sempre?), vem o segundo número do título Green Lantern, com arte encantadoramente simples de Pacheco e Merino.
É uma reintegração ao Universo DC muito mais acertada que a de Renascimento - agora, Hal Jordan precisa acertar as contas com sua relação com a Terra e Coast City, a cidade que deixou morrer.
SJA e Flash, mesmo bacanas, estão aquém do seus momentos mais brilhantes. A Sociedade da Justiça continua sua saga interligada com Dia de Vingança - é mais um exemplo do raro caso em que o tie-in é melhor que a minissérie original, algo recorrente na Contagem Regressiva para a Crise Infinita.
E Flash segue no meio do conflito entre as facções de gangues de sua Galeria dos Vilões, conseqüência do foco de Johns nos bandidos em sua longa passagem pelo título.
Classificação: