LIGA DA JUSTIÇA # 46
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 46 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Crise de Consciência - Geoff Johns, Allan Heinberg (roteiro), Chris Batista (desenhos) e Mark Farmer (arte-final);
Vingança Negra - Geoff Johns (roteiro), Don Kramer, Leonard Kirk e Stephen Sadowski (desenhos) e Michael Bair e Keith Champagne (arte-final);
Vôo Atrasado - Geoff Johns (roteiro), Carlos Pacheco (desenhos) e Jesús Merino (arte-final);
Guerra de Gangues - Geoff Johns (roteiro), Howard Porter (desenhos) e Livesay (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2006
Sinopse: Crise de Consciência - A Sociedade Secreta, um grupo de vilões que teve a memória apagada por Zatanna, reaparece com a cabeça restaurada. E Batman, com a confiança na Liga abalada, enfrenta a equipe.
Vingança Negra - A SJA continua a enfrentar Espectro e Eclipso.
Vôo Atrasado - Hal Jordan ataca o Caçador Cósmico. E faz um pacto que garante seu retorno à Força Aérea.
Guerra de Gangues - O Professor Zoom entra na guerra de facções da Galeria de Vilões.
Positivo/Negativo: Esta é mais uma edição em que quatro histórias compartilham o mesmo roteirista. E, em sendo Geoff Johns (em parceria com Heinberg na LJA), não é pouca coisa. Ao lado de Greg Rucka, o escritor é um dos grandes trunfos da DC nos últimos anos.
Neste número, já dá para sentir que se está às vésperas de uma grande crise. Nas quatro histórias, vilões estão fora do controle. A Sociedade Secreta recuperou a memória - graças a um ser do passado que é revelado no último quadrinho. Na aventura da Sociedade da Justiça, a batalha contra Eclipso e Espectro (interligada com a fraquíssima minissérie Dia de Vingança, da Contagem Regressiva para a Crise Infinita) causa vítimas quase fatais. Já o Lanterna Verde enfrenta um Caçador Cósmico, de um grupo de robôs que ficou conhecido durante a série Milênio, ainda nos anos 80. E Flash continua envolvido em um grande caos - deflagrado por uma disputa interna entre membros da Galeria dos Vilões.
São dias efervescentes no Universo DC. E ajudam a destacar uma característica marcante de Johns: apesar de ser grande, ele não escreve para si mesmo. Seus roteiros se curvam ao cenário maior, que se desenrola no universo ficcional em que atua.
A diferença é a qualidade: suas histórias têm mais charme e sabor do que a média. É só ver Batman enfrentando a Liga. Ou as primeiras páginas de SJA, com recordações do Esmaga-Átomo. Ou ainda a sutileza do pacto que Hal Jordan faz com a Força Aérea.
Classificação: