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LIGA DA JUSTIÇA # 49

1 dezembro 2006


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 49 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Réquiem para uma Liga - Bob Harras (roteiro), Tom Derenick (desenhos) e Dan Green (arte-final);

Achados & Perdidos - Keith Champagne (roteiro e arte-final) e Don Kramer (desenhos);

Alienado - Geoff Johns (roteiro), Ethan Van Sciver (arte) e Prentis Rollins (arte-final);

Os Últimos Dias - Joey Cavalieri (roteiro), Val Semeiks (desenhos) e Livesay (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2006

Sinopse: Réquiem para uma Liga - Um grupo de ex-integrantes se reúne para um ritual que marca o fim da Liga da Justiça. Mas os traumas dos últimos acontecimentos ainda perturbam o clima.

Achados & Perdidos - A SJA enfrenta as conseqüências da luta com Espectro e do Dia de Vingança.

Alienado - Hal Jordan enfrenta um tubarão mutante em Coast City. Mas esse não é o único inimigo nos arredores.

Os Últimos Dias - Depois do nascimento dos gêmeos, Wally recebe os sogros, que estão interessados em doutrinar a família West em uma nova seita.

Positivo/Negativo: Nos últimos números, Liga da Justiça teve todas as suas histórias escritas por Geoff Johns, recentemente alçado ao posto de grande estrela da DC. Mas o roteirista acabou largando três dos quatro títulos - LJA, SJA e Flash - supostamente para assumir a série Crise Infinita.

A situação, que já podia ser preocupante para o título, é só a ponta do iceberg. As três revistas passarão por reformulações profundas logo depois da reestruturação da DC - e os roteiristas que as assumiram são apenas tapa-buracos até o começo da nova era.

Para a Liga, o que resta é uma história bastante rasa. Depois que Johns mostrou os efeitos da Crise de Identidade no arco Crise de Consciência, ver os heróis choramingando na história de Harras é lamentável. Não há nada de novo ali - e pior: o que está velho já foi mais bem tratado.

Derivada de uma minissérie ruim como Dia de Vingança, a história da Sociedade da Justiça até empolga. Mas fica aquém do que Johns fazia. O roteirista sabia tratar o cotidiano e dar clima para a velha guarda da DC. Mas Champagne faz apenas uma trama de super-heróis correta - e não alcança o mesmo brilho do antecessor.

Quem se dá melhor na substituição é Cavalieri. Ele começa com uma brincadeira com a fase final de Johns, que reuniu os vilões clássicos do Flash em grandes batalhas. E, em seguida, assume um tom mais leve, que lembra a passagem de Mark Waid pelo título.

O Lanterna Verde, que continua com Johns, traz o personagem ocupado com um vilão, enquanto outros se aproximam. Aparentemente, o autor está tramando aos poucos um evento grandioso, num esquema próximo ao que fez com Flash. A arte de Van Sciver continua espetacular e a chegada de um arte-finalista não atrapalha, pois Rollins consegue emular o traço detalhista do desenhista.

Por falar em traço, vale destacar as três capas utilizadas internamente na edição: um Joel Ciclone por Alex Ross, um Flash por Brian Bolland e o Lanterna Verde de Van Sciver são bastante emblemáticos.

 

Classificação:

4,0

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