LIGA DA JUSTIÇA # 5
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 5 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Liga da Justiça - Joe Kelly (argumento) e Doug Mahnke (desenhos);
Lanterna Verde - Judd Winick (roteiro) e Dale Eagelsham (desenhos);
Sociedade da Justiça - David Goyer, Geoff Johns (argumento) e Stephen Sadowski (desenhos);
Flash - Geoff Johns (argumento) e Scott Kolins (desenhos).
Preço: R$ 7,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Abril de 2003
Sinopse: Em nova fase, a Liga da Justiça acaba envolvida em uma intriga internacional e precisa interferir em um Paraíso Imperfeito, uma batalha que pode custar a confiança da Mulher-Maravilha no Laço da Verdade.
Lanterna Verde - Nos confins do Universo, Kyle enfrenta Nero. O prêmio? Poder absoluto!
Sociedade da Justiça - em Thanagar, a Mulher-Gavião redescobre o passado de sua alma.
Flash - O herói trava um combate de vida ou morte com Fissão.
Positivo/Negativo: Nesta edição começa a fase da Liga da Justiça cujos eventos levarão a uma série de mudanças e culminarão na Era Obsidiana.
Paraíso imperfeito começa muito bem, com os ideais da equipe postos em cheque e, principalmente, como o momento em que a Mulher-Maravilha confronta Rama Khan com o laço da verdade e descobre que ele não está mentindo, fazendo seu famoso artefato se partir.
A melhor cena da edição é a conferência mental que a Liga faz retratando a essência dos personagens, com o Superman vestido de fazendeiro, Kyle como um cavaleiro, Diana envolta pelo laço da verdade, J'onn na sua forma marciana, o Homem-Borracha como uma maça disforme e o Flash vibrando.
O desenho de Doug Mahnke não é ruim, mas também não se destaca por nada em especial. Ele precisaria entender que não basta colocar peitos enormes na Mulher-Maravilha para deixá-la feminina e poderia caprichar mais na arte da heroína, especialmente nas cenas de luta, nas quais ela parece um homem com seios.
A batalha do Lanterna contra Nero não é grande coisa. A luta no espaço ficou prejudicada pelo desenho muito sujo e difícil de entender. Mas os questionamentos que envolvem o poder do Parallax e a individualidade de Kyle, que sempre foram o grande paradigma do personagem (o fato de ele não ser Hal Jordan), são muito bons e apresentam cenas mais claras e definidas.
A escolha que o Espectro oferece a Kyle, porque gostaria que alguém tivesse feito isso por ele, é o grande momento da revista.
Um dos grandes feitos de Geoff Johns é corrigir cronologias confusas de personagens. Neste número ele começa a acertar a história do Gavião Negro e sua mitologia. Algo que impressiona na SJA e conquista o leitor é que o autor divide o evento principal em várias frentes e, como o grupo tem vários personagens, isso fica muito bom.
A história de natal do Flash é muito boa. Wally continua ajudando amigos a conterem "efeitos colaterais" de seus poderes, enquanto seus aliados são sistematicamente desestabilizados por uma reunião da sua galeria de vilões.
Uma das grande vantagens de Scott Kolins é seu traço limpo e bem definido, que, junto às cores claras da revista, casam perfeitamente com o Flash que Johns está retratando.
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