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LIGA DA JUSTIÇA # 50

1 dezembro 2007


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 50 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Chamado às Armas - Bob Harras (roteiro), Tom Derenick (desenhos) e Dan Green (arte-final);

Achados & Perdidos - Keith Champagne (roteiro e arte-final) e Don Kramer (desenhos);

Ovelha Negra - Geoff Johns (roteiro) e Simone Bianchi (arte);

O Invocador - Joey Cavalieri (roteiro), Val Semeiks (desenhos) e Livesay (arte-final);

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2007

Sinopse: Chamado às Armas - Antigos membros da Liga tentam se reorganizar, mas descobrem que nem todos os heróis estão dispostos a se filiar a um grupo.

Achados & Perdidos - Divididos entre o combate com Mordru e a tentativa de salvar a Quinta Dimensão, os integrantes da Sociedade da Justiça reencontram um antigo aliado.

Ovelha Negra - Lanterna Verde enfrenta o Mão Negra.

O Invocador - Asa Noturna e Cyborg se unem a um antigo colega de Novos Titãs para encarar Vandal Savage.

Positivo/Negativo: Oriunda da primeira leva de revistas DC da Panini, Liga da Justiça chega às bancas em edição especial, com logotipo e numeração em dourado e, como brinde, um pôster com arte do cultuado Alex Ross. No fim, ainda há seis páginas em que um Planeta Diário emulado anuncia os principais lançamentos da linha para este ano.

Mas, apesar do caráter especial, não se trata da melhor fase da revista. Ao trazer histórias simultâneas com o megaevento Crise Infinita, LJA perdeu sua principal atração: Geoff Johns.

O roteirista, que chegou a ser responsável por todas as histórias da revista, se afastou da maioria dos títulos para ser o maestro da maxissérie. Apenas a nova série do Lanterna Verde continua em suas mãos. E os substitutos são apenas competentes, sem conseguir retomar o brilho do predecessor - até porque os três títulos serão reformados em poucos meses, ao final de Crise Infinita.

A série mais prejudicada foi SJA. Keith Champagne, que foi arte-finalista da fase de Johns, não tem a mesma desenvoltura no teclado. A Sociedade da Justiça era marcada por uma ambientação riquíssima, que jogava o leitor para dentro da história. Com Champagne, encontra-se apenas uma trama convencional. E o Flash de Cavalieri está na mesma situação. É muita ação pra pouca história.

O carro-chefe da revista saiu perdendo ao ficar sem Batman, Mulher-Maravilha, Superman e o Caçador de Marte. E, pior que isso, está sem vilões, ou seja, os membros remanescentes continuam com aquela lamentação de que ninguém confia em ninguém depois de Crise de Identidade.

E é justamente o Lanterna Verde de Johns que tem a melhor história da revista - apesar de uma explicação estapafúrdia para a origem da língua alemã. Ainda por cima, neste número a arte é da excepcional Simone Bianchi - que evoca os desenhos da série Ranxerox, publicada na extinta revista Animal.

Classificação:

4,0

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