LIGA DA JUSTIÇA # 51
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 51 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Um mundo sem a Liga da Justiça - Bob Harras (roteiro), Tom Derenick (desenhos) e Dan Green (arte-final);
Achados & Perdidos - Keith Champagne (roteiro e arte-final) e Don Kramer (desenhos);
Morte Negra - Joey Cavalieri (roteiro), Val Semeiks (desenhos) e Livesay (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2007
Sinopse: Um mundo sem a Liga da Justiça - Por mais esforços que faça, o Arqueiro Verde não consegue armar uma coalizão de heróis para formar uma nova Liga da Justiça. A Crise Infinita, que está começando, faz com que seus companheiros tenham outras obrigações. E até mesmo Aurora Manitu, capturada por Chave, está ameaçada.
Achados & Perdidos - O Senhor Destino ressurge, sem hospedeiro, para enfrentar Mordru. E Relâmpago revida contra Jakeem.
Morte Negra - Três Flashes se livram da prisão de Vandal Savage. Mas isso não quer dizer que o bandido perdeu a guerra.
Positivo/Negativo: Durante alguns meses, a revista da Liga da Justiça foi uma boa opção para leitores da DC interessados em boas histórias. Grande parte delas eram escritas por um único autor, Geoff Johns, que chegou a assinar os quatro títulos que compunham a publicação.
Mas, aos poucos, Johns foi deixando os títulos por conta do desafio de reescrever a história da DC com a minissérie Crise Infinita.
Além de tirar o roteirista dos títulos, Crise Infinita está afetando LJA de outra forma: por coincidência, três das quatro séries que formam a revista serão reformuladas logo após o evento. E os escolhidos para substituir Johns são escritores menos capazes, incumbidos apenas de tapar um buraco.
O resultado é uma edição fraca como esta. Não são histórias ruins, ilegíveis, mas, no contraste com o trabalho de Johns, não conseguem manter o brilho das antecessoras.
Nem a Sociedade da Justiça, que ficou nas mãos do até então arte-finalista da fase anterior, deixou de perder qualidade - na verdade, suas histórias se tornaram comuns, sem conseguir envolver o leitor, o que era uma marca da série.
A história da Liga é uma tentativa de relacionar a revista (que está até mesmo sem mote desde que a equipe encerrou atividades) com os eventos da Crise Infinita. Mas o roteiro não tem sutileza nem elegância. Basta ver a cena em que Flash vai embora perturbado e o Arqueiro Verde entrega de bandeja um spoiler sem deixar espaço nenhum para que o leitor tenha dúvidas.
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