LIGA DA JUSTIÇA # 52
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 52 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: A Inveja é a chave - Bob Harras (roteiro), Tom Derenick (desenhos) e Dan Green (arte-final);
Meus heróis - Geoff Johns (roteiro), Dale Eaglesham (desenhos) e Art Thibert (arte-final);
Uma vida perfeita - Geoff Johns (roteiro), Carlos Pacheco (desenhos) e Jesús Merino (arte-final);
Morte negra - Joey Cavalieri (roteiro), Val Semeiks, Joe Cooper (desenhos) e Livesay e Grew Geraci (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Março de 2007
Sinopse: A inveja é a chave - O Corvo Manitu reaparece para salvar Aurora. E Batman e Arqueiro Verde entram em desacordo mais uma vez a respeito do fim da Liga.
Meus heróis - Stargirl e Faixa tentam salvar Liberty Belle enquanto revêem suas origens.
Uma vida perfeita - Mongul traz para a Terra uma plantação da flor Clemência Negra, que faz seus hospedeiros sonharem com mundos idílicos. Hal Jordan e Oliver Queen precisam impedi-lo.
Morte negra - Flash acaba com a seita de Vandal Savage.
Positivo/Negativo: Há alguns meses, a minissérie Crise Infinita tem castigado um pouco a revista da LJA. Personagens como Flash e a própria Liga ganharam arcos que são verdadeiros tapa-buracos e servem como transição até o novo início do Universo DC.
As histórias chegam a ter informações desencontradas. Por exemplo: na edição anterior, na história da Liga, o Arqueiro Verde comenta que tem achado Flash um tanto quanto perturbado. Em sua própria revista, porém, o Corredor Escarlate, agora pai de família, parece bem como poucas vezes esteve. São picuinhas, coisas que o leitor aprendeu a perdoar em momentos de maxisséries, quando dezenas de títulos se correspondem e se complementam para contar uma grande trama. Mas existem.
Também é importante perceber que a maior parte dessas aventuras, mesmo quando relacionadas, não acrescentam em nada. E por mais bacana que seja a história de Stargirl nesta edição, chega a ser irônico que ela more numa cidade não-afetada pela Crise Infinita.
É curioso que, 20 anos depois de Crise nas Infinitas Terras, as editoras ainda não tenham criado um método para amenizar as incongruências e fortalecer a importância dos tie-ins. E hoje, passado tanto tempo, tie-ins irrelevantes e inconsistências narrativas viraram lugar-comum em época de grandes eventos.
Neste número de Liga da Justiça, salvam-se as histórias da Sociedade da Justiça e do Lanterna Verde.
Na SJA, funciona porque Johns usa a Crise Infinita apenas como cenário para contar uma trama interessante (e que cairia bem em qualquer outro momento cronológico do título).
E Lanterna Verde tem uma relação muito sutil com a saga, ao mesmo tempo em que evoca a clássica Para o Homem que Tem Tudo, HQ do Superman escrita por Alan Moore, e traz de volta as flores Clemência Negra.
Curiosamente, as duas foram escritas por Johns, o roteirista da Crise Infinita.
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