LIGA DA JUSTIÇA # 55
Título: LIGA DA JUSTIÇA # 55 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: História Secreta, Verdade Sagrada - Howard Chaykin (roteiro), Kilian Plunket (desenhos) e Tom Nguyen (arte-final);
Quando os mortos chamam - Paul Levitz (roteiro), Rags Morales (desenhos) e Dave Meikis (arte-final) e Luke Ross (arte das seqüências no passado);
A vingança dos Lanternas Verdes - Geoff Johns (roteiro), Ivan Reis (desenhos) e Oclair Albert (arte-final);
Confraria de Vilões - Jen Van Meter (roteiro), Patrick Olliffe (desenhos), Ruy Jose e Drew Geracy (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2007
Sinopse: História Secreta, Verdade Sagrada - A ONU proibiu a Liga da Justiça de agir nas republiquetas latino-americanas de San Bertriza e Del Canto, mas os heróis, em conchavo com o governo dos Estados Unidos, criam uma série de disfarces para esconder que uma parte da equipe já se infiltrou nos dois países.
Quando os mortos chamam - O Fantasma Fidalgo faz a Sociedade da Justiça confrontar mais espíritos.
A vingança dos Lanternas Verdes - O reencontro com Tomar-Tu leva o Lanterna Verde Hal Jordan a confrontar velhos inimigos: os Caçadores Cósmicos.
Confraria de Vilões - A Sociedade da Injustiça descobre que Lex Luthor vem cooptando vilões.
Positivo/Negativo: Sociedade da Justiça já foi um dos títulos
mais fortes do catálogo da DC nesta década. Suas histórias foram
responsáveis pelo destaque de Geoff Johns - roteirista de diversos títulos,
inclusive da recém-finalizada
Crise Infinita.
As histórias da Sociedade saem todo mês em LJA. Por um tempo, foram o principal destaque do título. Mas, na fase atual, sobrou pouco do brilho inicial (que pode ser conferido atualmente na revista Wizmania, que vem publicando os primeiros arcos do título, inéditos no País).
Depois de um bom começo, o arco de Paul Levitz, roteirista com vasto currículo e hoje presidente da DC, patina. Mas não é o pior: a história de SJA - Arquivos Confidenciais, que mostra a reativação da Sociedade da Injustiça, é lamentável. Pra piorar, a trama se ancora na fraca minissérie Vilões Unidos, da Contagem Regressiva para a Crise Infinita.
As outras duas histórias da revista são melhores.
Chaykin prossegue com seu arco, em que vilaniza a ONU em prol do governo norte-americano e da Liga da Justiça. Os heróis, disfarçados, acabam invadindo os países governados por tiranos com o apoio do presidente norte-americano. O tom de política internacional é mais pesado do que se costuma ver nos comics. No mínimo, é uma história polêmica. É preciso ver no que dará.
Já o Lanterna Verde de Johns não chega a ser empolgante, mas conduz para um final que promete. Se Johns seguir nessa linha, será um dos títulos mais interessantes para se acompanhar nos próximos meses.
Nesta edição, a Panini retoma as páginas com resumos das edições anteriores na segunda capa. É uma iniciativa muito bem-vinda, principalmente em um momento em que a editora acaba de convocar novos leitores para seus títulos.
Pena que ainda insista no erro da edição anterior e não difira o que é Um Ano Depois (Lanterna Verde e SJA) do que se passa antes da Crise Infinita (as duas séries Arquivos Confidenciais).
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