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LIGA DA JUSTIÇA # 59

1 dezembro 2007


Título: LIGA DA JUSTIÇA # 59 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: O rastro do Tornado - Brad Meltzer (texto), Ed Benes (desenhos), Sandra Hope (arte-final) e Alex Sinclair (cores);

A invasão dos inimigos invisíveis - Marv Wolfman (texto), Dustin Nguyen (desenhos), Richard Friend (arte-final) e Jeromy Cox (cores);

Os outros entre nós - A.J. Lieberman (texto), Al Barrionuevo (desenhos), Bit (arte-final) e Marta Martinez (cores);

Procurado: Hal Jordan - Geoff Johns (roteiro), Ivan Reis (desenhos), Oclair Albert (arte-final) e Moose Baumann (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Outubro de 2007

Sinopse: O Rastro do Tornado - Batman, Superman e Mulher-Maravilha se reúnem para escolher o elenco da nova Liga da Justiça. Mas um golpe repentino pode atrapalhar a participação de Tornado Vermelho, um dos eleitos.

A invasão dos inimigos invisíveis - Nos primórdios da primeira formação da Liga da Justiça, o grupo sofre um ataque inesperado e é nocauteado.

Os outros entre nós - J'Onn J'Onzz, o Caçador de Marte, tenta achar seu lugar num mundo sem a Liga da Justiça. Mas uma conspiração pode impedi-lo.

Procurado: Hal Jordan - Na Terra, o Lanterna Verde enfrenta os Guardiões Globais. No espaço sideral, Amon Sur, os Guardiões do Universo e os qwardianos lançam suas jogadas misteriosas.

Positivo/Negativo: A revista da Liga está finalmente se reestruturando após Crise Infinita. A equipe, vale lembrar, se desmantelou pouco antes dos eventos mostrados na minissérie e, por tabela, desestabilizou o mix da casa brasileira do grupo.

Depois da pré-estréia mostrada na edição anterior, este número traz o primeiro número de Justice League of America, o novo e elogiadíssimo título do grupo, escrito por Brad Meltzer (Arqueiro Verde, Crise de Identidade) e desenhada pelo brasileiro Ed Benes (Superman, Supergirl, Aves de Rapina).

De cara, encontra-se uma narrativa elaborada e sofisticada, que entremeia várias subtramas de forma intrigante. A HQ ainda é uma introdução à história que vem pela frente e deixa muita coisa em aberto, inclusive o resultado da escolha dos novos integrantes. A própria capa da revista é dupla e abre muitas possibilidades para a equipe.

É desse enigma vem o primeiro erro editorial da edição: ao fim da história, a nova formação da Liga não está totalmente definida, o que nos Estados Unidos rendeu bastante burburinho na imprensa especializada. Mas, aqui, o grupo aparece completo no desfecho da história do Lanterna Verde, estragando a surpresa dos leitores.

Não chega a ser um incômodo, mas Meltzer armou um jogo tão rico que atrapalhar uma parte mínima dessa história acaba tirando a graça. Tudo entra em seu momento: ação, romance, um pouco de pieguice espectral e até um bando intrigante de vilões.

Outro tropeço da Panini vem da falta de apresentação da história A invasão dos inimigos invisíveis. Afinal, não se trata de uma HQ qualquer da Liga, e sim de uma parte do extenso projeto em homenagem a Julius Schwartz, lançado logo após sua morte.

Nele, vários artistas foram chamados para imaginar novas histórias a partir das capas inusitadas criadas pelo lendário editor. Cada revista dessa encarnação de DC Comics Presents trazia duas histórias feitas por equipes especiais. No Brasil, algumas dessas aventuras saíram na revista Wizmania. Mas, fora de contexto e sem a capa original, parece um abuso imaginar que o leitor vai entender o que está se passando. Tratada assim, sem valorização, uma história no mínimo simpática acaba parecendo um mero tapa-buraco.

Além da Liga da Justiça, a revista também traz a estréia da minissérie do Caçador de Marte. A HQ evoca as velhas sagas de conspiração alienígena e, de cara, funciona muito bem. Menos dócil que a versão mostrada na Liga da Justiça, o novo J'Onn J'Onzz ressurge como um marciano enigmático - mas os enigmas vão muito além dele.

Por fim, Lanterna Verde tem mais uma daquelas edições em que a história em si não tem nada de extraordinário, mas funciona para Johns plantar sementes de subtramas que serão desenvolvidas futuramente.

A despeito das escorregadelas brasileiras na edição da revista, este número de Liga da Justiça chega às bancas com uma missão já cumprida: voltou a ser uma das melhores publicações da Panini.

Classificação:

4,0

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