Autores: A saga do Relâmpago - Brad Meltzer (roteiro) e Ed Benes (desenhos);

Fantasmas de Marte - Justin Gray (roteiro), Rick Leonardi E Sean Philips (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2008

Sinopse: A saga do Relâmpago - A Sociedade da Justiça e a Liga da Justiça enfim descobrem os planos dos legionários perdidos em nossa época. Mas eles podem não saber toda a verdade!

Fantasmas de Marte - o Caçador de Marte continua na sua viagem mental e temporal em busca de exorcizar os seus demônios.

Positivo/Negativo: Nesta edição, finalmente o leitor chega à conclusão da Saga do Relâmpago e descobre qual é sua utilidade tanto para a Liga quanto para o Universo DC, pois ela marca o esperado retorno de um importante personagem.

O final da série é repleto de ação, o que é um atrativo para os leitores. Mesmo o mais desinteressado vai se empolgar com as cenas derradeiras. Entretanto, é uma conclusão para um arco que esteve longe de ser brilhante. Foi uma empolgante história de super-heróis, nada além disso.

O grande destaque foi o trabalho de Ed Benes. Com um desenho competente, o brasileiro mostra porque está em alta na indústria norte-americana.

Ao fim da aventura, um obituário justíssimo para o capista da série, o desenhista Michael Turner, que faleceu em 2008, vítima de câncer.

Fechando a revista, três partes da saga Fantasmas de Marte, originalmente publicadas em JLA Classified.

Apesar da opção da Panini de colocar três histórias seguidas dessa HQ, a leitura não fica maçante, pois em cada edição o Caçador de Marte interage com heróis e personagens diferentes.

A proposta do gibi é interessante, pois não tem uma linearidade temporal clara e entremeia flashbacks com o combate mental entre J'onn e seu irmão.

Em alguns momentos, o gibi é até nostálgico, por exemplo, quando mostra o combate entre a Liga da Justiça e Starro. Mas o grande atrativo da HQ é ser focada no drama do marciano, o de se sentir excluído na Terra.

Com o desenvolvimento do roteiro, entretanto, esse drama não convence o leitor, parecendo muito artificial.

O último quadrinho introduz uma idéia interessante, deixando um gancho para a próxima edição. É esperar para ver se, com os novos elementos, os autores conseguem dar mais ânimo à narrativa.