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LJA - SUPERGÊNESE # 1

1 dezembro 2003


Autores: Fabian Nicieza (roteiro), Kevin Maguire (desenhos), Joe Rubinstein (arte-final) e Gloria Vazquez (cor).

Preço: R$ 6,00

Número de Páginas: 48

Data de lançamento: Agosto de 2003

Sinopse: Uma tempestade cósmica se aproxima da Terra numa velocidade pouco inferior à da luz. O que parecia uma inofensiva nuvem de gás, no entanto, era um vírus que dizima toda a população masculina da Terra, exceto o Superman, graças à sua fisiologia kryptoniana.

Agora, a única esperança da humanidade é o filho do Homem de Aço, que sobreviveu dentro do útero de Lois Lane.

Contudo, Superman tem uma desagradável surpresa quando descobre que outro homem, amparado por seus recursos tecnológicos, também sobreviveu: Lex Luthor.

Pra piorar, Luthor revela às heroínas do planeta que o Superman é um transmissor da peste que matou todos os homens, e que poderia afetar também as mulheres e o bebê.

Assim, o Homem de Aço é forçado a abandonar a Terra, e Luthor fica com a tarefa de educar o seu filho.

Positivo/Negativo: Interessante essa versão de futuro apocalíptico que Fabian Nicieza criou para a Terra nesta história da série Túnel do Tempo. Nada de bombas, guerras ou invasões alienígenas. Apenas uma nuvem de gás foi suficiente para dar cabo de (quase) todos os homens do planeta.

O engraçado é que 11 entre 10 homens adorariam estar na pele do Superman. Afinal, que missão "inglória" seria repovoar a Terra, com a "ajuda" de tantas super-heroínas pra lá de voluptuosas, hein? Mas não para o Homem de Aço. Para ele, só existe Lois Lane.

Chega a ser constrangedor o "fora" que o kryptoniano dá na Mulher-Maravilha, que se demonstrava muitíssimo interessada em "algo mais". Então, se a população mundial precisar ser reconstruída, isso será feito de forma artificial! Que desperdício!

O roteiro, apesar de trabalhar bem os aspectos de como ficaria o mundo só com super-heroínas, apresenta algumas inconsistências. Claro que para o desenrolar da trama era vital a presença do Superman, mas só a fisiologia kryptoniana era capaz de resistir aos efeitos do vírus? Por que os outros alienígenas que habitavam a Terra, como o thanagariano Gavião Negro e o marciano Caçador de Marte, também pereceram? Talvez isso seja explicado no desfecho da minissérie.

Os desenhos de Kevin Maguire estão competentes, com direitos a divertidas "caras e bocas" dos personagens, especialmente das mulheres.

A capa da edição traz uma mancada: no código de barras está escrito edição especial, em vez de minissérie em duas partes. Segundo o editor da Mythos Fernando Bertacchini, o equívoco foi da gráfica, que usou o arquivo errado, mesmo tendo o correto em mãos.

Um detalhe que pode parecer estranho para alguns leitores é o fato de Dinah Lance ser chamada pela Mythos de Canária Negra, e não Canário Negro, como na Abril e na Panini. É que, na edição original, por só terem sobrevivido mulheres, todas adotaram nomes femininos.

Na verdade, em português, o raciocínio está correto, pois se a personagem é uma mulher, nada mais lógico do que ela ser uma canária, e não "uma canário". Por isso, Bertacchini avisa que em edições da série Túnel do Tempo, essa grafia será mantida.

Os mais atentos também notarão que, na capa, Maguire desenhou a aliança na mão direita de Lois Lane, quando, também nos Estados Unidos, as pessoas a usam na esquerda.

No geral, LJA - Supergênese cumpre sua missão de entreter, pois deixa o leitor curioso pela próxima edição, para saber como terminará a história.

Classificação:

4,0

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