Autores: Keith Giffen (roteiro) e Alex Horley (arte).

Preço: R$ 3,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Junho de 2004

Sinopse: O Nabob está morto. Vida longa ao Nabob.

Lobo torna-se o todo-poderoso de um planeta, mas a chegada de um velho companheiro pode dificultar as coisas.

Positivo/Negativo: Se no primeiro
número da minissérie a história não fluía tão bem e o que mais chamava
a atenção eram os diálogos, nesta edição Keith Giffen solta um pouco mais
a trama e a anarquia, que convenhamos, é fundamental nas boas aventuras
do Lobo, faz-se presente uma vez mais.

Personagens totalmente toscos, como Besouro Bisonho e os Homens Thoupeiras entram de gaiatos na história, e quando finalmente o leitor percebe sua presença, tem que voltar algumas páginas para entender o que diabos eles estão fazendo ali.

Claro que não há motivo para estarem ali, e é exatamente esta "insanidade" que deixa tudo ainda mais divertido.

Se a diversão está mais presente neste número, também há um certo contexto político mais acentuado.

É bom lembrar que Giffen, ao mesmo tempo em que criou todo o conceito por trás da equipe de super-heróis mais divertida dos quadrinhos, com sua Liga da Justiça composta por "lendas" como Besouro Azul, Guy Gardner, Gladiador Dourado e companhia, também é o cara que em muitas destas histórias colocou temas de cunho político por vezes bem delicados.

Podia ser a recente "amizade" americana com os russos, a guerra Irã-Iraque, ou mesmo os conflitos na Nicarágua e América Central, mas pouca coisa escapava dele e de seu parceiro J. M. DeMatteis.

E também não custa lembrar que foi ele que internacionalizou a Liga da Justiça, muito antes dos papinhos sobre globalização e afins.

Isto necessariamente não influi no desenrolar da história, mas no mínimo vale uma menção nesta resenha.