LOBO SOLITÁRIO # 10
Título: LOBO SOLITÁRIO # 10 (Panini
Comics) - Série mensal
Autores: Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (desenho).
Preço: R$ 12,90
Número de páginas: 312
Data de lançamento: Outubro de 2005
Sinopse: O Lobo Solitário se apossou do gajô-bako com a fuukaijô dentro, e a Yagyu reconheceu o gesto como um rompimento do pacto de não-agressão entre eles e armou um grande ataque contra o ronin. Itto Ogami enfrenta-os e luta pessoalmente com Retsudô, líder de seus inimigos.
No meio da batalha, Daigoro cai de um penhasco e fica sozinho. É encontrado por uma família que luta contra soldados da Yagyu para protegê-lo. No enfrentamento, membros da família morrem.
Durante o combate, Daigoro foge e acaba parando num templo em que uma sacerdotisa prega que a criança está amaldiçoada. De fato, o menino acaba envolvido num incidente que gera um incêndio. E, de novo, morre uma criança. Logo em seguida, é levado por bandidos para ser usado como um disfarce.
Enquanto isso, Itto Ogami segue a trilha de seu filho. Na cola está a Yagyu. O ronin encontra a cabana da família que ajudou Daigoro e crema o pai e os soldados mortos da Yagyu. Retsudô chega ao local e reconhece nobreza na atitude do matador.
Então, concede a ele três dias de paz para achar o garoto, mas em seguida o trai. A luta recomeça, e Retsudô perde um olho.
Positivo/Negativo: Por incrível que pareça, Lobo Solitário fica cada vez melhor. Com a quebra do pacto, a Yagyu decidiu agir com toda a força contra seu algoz para recuperar a fuukaijô, que guardaria um grande segredo do grupo. Itto Ogami reage, ficando mais furioso do que nunca. Dá a impressão até que o personagem começou a sair do meifumadô (o inferno budista).
De fato, logo após o primeiro combate, há uma frase em que ele demonstra, como nunca fez antes, uma vontade de viver que é quase contraditória com o que se vinha vendo até aqui: "...É a vida ou a morte... e eu... ainda estou vivo..."
Este volume deixa de lado histórias soltas e foca na fase de enfrentamento do ronin com a Yagyu, enfatizando a continuidade e a relação entre cada capítulo.
Outro ponto importante é o amadurecimento de Daigoro. O menino começou a saga como um bebê de berço, mas agora já se vira bem sozinho e protagoniza dois terços desta edição. A bem da verdade, o título brasileiro deixou de lado o pequeno ninja, mas lá fora a coisa muda - numa tradução aproximada, o mangá se chamaria Lobo Solitário e seu Cachorro.
O volume também traz como extra a primeira parte de um artigo de Pedro "Hunter" Bouça a respeito das armas usadas pelos samurais, ilustrado com gravuras feitas na técnica Ukiyo-ê.
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