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LOBO SOLITÁRIO #7

1 dezembro 2006


Título: LOBO SOLITÁRIO #7 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Kazuo Koike (roteiro) e Goseki Kojima (arte).

Preço: R$ 12,90

Número de páginas: 320

Data de lançamento: Julho de 2005

Sinopse: Mais cinco histórias são reunidas no sétimo volume do mangá.

O Arrastão - Cansada de conviver com as ações e a fama crescente do Lobo Solitário, a família Yagyu pede a seu chefe que dê um jeito no ronin. Na reunião, surge a idéia de que o dosa-goyô (um arrastão promovido pelo governo japonês para caçar vagabundos) poderia ser uma solução para capturar Itto Ogami sem despertar suspeitas.

O Lobo acaba capturado, mas, estabelecendo relações políticas e de poder, desconfia imediatamente de seus inimigos clássicos. E, num discurso, mostra aos captores que uma matança ali provocaria uma investigação que relacionaria a captura à Yagyu.

O Ocaso do Assassino - A princesa do Zakôji-han vai visitar uma madeireira com a desculpa de alavancar o comércio, mas na verdade a intenção é promover mais uma etapa do seu vindouro casamento, que traz intrincadas conseqüências políticas à região.

Portanto, a princesa corre sério risco de ser assassinada. E Daigoro, sozinho, terá grande importância na trama.

Como uma Nuvem para o Dragão, Como o Vento para o Tigre - O samurai de um senhor morto pelo Lobo Solitário havia quatro anos se reencontra com o ronin no mesmo lugar do assassinato.

A Morada dos Últimos Crisântemos de Outono - Oichi é uma jovem que vive como chamariz para visitantes na porta de uma pousada. Ela também é obrigada a se prostituir, embora seja a preferida do proprietário da estalagem. Mas ela vai revelar que, por trás do jeitinho tímido, que encanta até mesmo a Daigoro, se escondem muitos segredos.

Código Penal, Artigo 79 - Oyô, uma hábil batedora de carteiras conhecida como "A Ladra das Mil Faces" deixa um de seus roubos com Daigoro durante uma fuga. Para prendê-la, a polícia anuncia que irá açoitar o garoto, com base na lei que dá título ao capítulo.

Positivo/Negativo: O amadurecimento de Daigoro, que já é notável no fim do volume anterior, ganha destaque nesta edição. Seu papel é fundamental em três histórias, e ele protagoniza duas - Código Penal, Artigo 79 e O Ocaso do Assassino.

O jovem chega a ser perturbador. Ele é calmo, plácido e calado, tanto que o leitor quase esquece que a criança já fala. Sua voz só aparece quando é essencial e não há mais alternativas. Além disso, como já se percebeu no sexto volume, o garoto aceita o mesmo código de conduta de seu pai.

Um dos motivos do crescimento do garoto na trama está na própria origem do Lobo Solitário, esclarecida na introdução do volume: "Poucos sabem, mas o personagem que deu origem ao mangá Lobo Solitário é o pequeno Daigoro. Koike havia ganho de sua mãe um boneco de hakata (artesanato de cerâmica apreciado por suas cores, expressividade e delicadeza, típico da cidade de Fukuoka) e decidiu criar uma história para aquele garotinho."

Por sinal, os textos anexos ao mangá têm sido preciosos. A Ascensão do Xogunato Tokugawa, de Pedro "Hunter" Bouça, não é tão essencial para a trama quanto o artigo na edição anterior, mas dá uma noção do contexto que aumenta sensivelmente a compreensão do cenário em que o Lobo Solitário se insere.

 

Classificação:

4,0

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